Ligar nada a lugar nenhum. Esta é a função de um viaduto na BR-324, próximo a Simões Filho. O equipamento começou a ser construído em 2006 com o Convênio TT-344/2005, firmado entre a Prefeitura de Simões Filho e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – órgão acusado recentemente de cometer diversas irregularidades em processos licitatórios que desencadearam na crise do Ministério dos Transportes do governo Dilma Rousseff. As informações são do site da Rádio Metrópole.
A obra deveria ser o primeiro passo para a implantação de um anel viário na região, interligando a estrada com o centro da cidade. Mas os trabalhos foram paralisados em 2007 e, desde então, o viaduto, que possui até grades laterais de proteção, encontra-se sem qualquer utilidade, como um grande enfeite de concreto prostrado no meio da via. Não existe ligação entre ele e a estrada, e a estrutura começa no vazio e termina em um morro onde apenas o começo da terraplanagem foi feito. Ainda assim, constam nos sites do Transparência Brasil e do Ministério do Planejamento que as obras referentes ao viaduto encontram-se quitadas e concluídas, respectivamente (ver fac-símile).
O elefante-branco custou cerca de R$7,1 milhões aos cofres públicos e os responsáveis não se entendem. As explicações pela situação da obra e o futuro do viaduto repetem os mesmos rumos do equipamento: não chegam a lugar algum. Clique aqui para ler os argumentos dos envolvidos na obra.
Fonte: www.acmneto.com.br
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