terça-feira, 30 de abril de 2013

Estação da Lapa: Transalvador limpa e pichadores sujam




A Estação da Lapa está passando por um processo de recuperação por parte da Transalvador, que tem buscado realizar melhorias no equipamento. Em breve deve passar para a iniciativa privada por meio de concessão, conforme já anunciou o prefeito ACM Neto. Mas enquanto isso não acontece, a população precisa fazer sua parte, cuidando para que a estação não seja depredada, como ocorreu nesta segunda-feira (29 de abril). A Transalvador providenciou a pintura de algumas paredes da estação no último final de semana, mas na segunda-feira à tarde já estavam pichadas.
Fonte: Política Livre

segunda-feira, 29 de abril de 2013

EUA, Japão e Europa contra abusos do Brasil


Que o PT não é muito chegado ao Estado de Direito ficou provado na semana passada com a tentativa de aprovação de uma proposta de emenda constitucional que submeteria as decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso.

A iniciativa bolivariana-petista se soma com as intenções de amordaçar a imprensa, o ministério público, a oposição e qualquer outra instituição que dê limites aos seus projetos de poder.

Mas mesmo assim, não deixa de causar surpresa que o PT tenha quebrado regras em área fora da política cotidiana. A novidade agora é que o governo pode ter ferido os acordos internacionais junto à Organização Mundial de Comércio (OMC).

Nada mais nada menos do que os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão, unidos, irão hoje ao comitê de investimentos da OMC pedir explicações ao governo brasileiro por medidas adotadas nos últimos anos que, para eles, beneficiam a indústria nacional em detrimento dos competidores estrangeiros.

De acordo com o jornal o Estado de São Paulo de hoje, em um documento enviado ao Itamaraty datado de 15 de abril, os governos de EUA, Japão e União Europeia deixam claro que consideram "preocupantes" as medidas adotadas pelo Brasil nos últimos meses em diversos setores e pedem explicações.

"Existem preocupações sobre o que parecem ser medidas discriminatórias contra produtos importados em certas medidas adotadas pelo Brasil na área de taxação indireta", afirma o documento.

De acordo com o Estadão, o governo de Dilma Rousseff havia prometido que certas medidas de incentivo seriam temporárias. Mas, hoje, já estão previstas para durar toda a década.

Por exemplo, segundo a OMC, governos não podem usar regras tributárias nacionais para criar discriminação entre produtos nacionais e importados. No máximo, podem aumentar os impostos de importação.

EUA, Japão e a União Europeia se queixam da "discriminação" contra produtos digitais, contra equipamentos de telecomunicações e semicondutores, setores que também foram alvo de políticas de incentivo fiscal.

Os governos ricos também querem saber como o Brasil justifica a lei que deu, desde 2 de abril, incentivos à indústria de fertilizantes, com redução de impostos sobre a aquisição de máquinas. Há dúvidas se a medida está dentro das regras globais.

Os países ainda exigem explicações sobre como o Brasil explica a consistência de sua política de redução de IPI para carros diante das leis internacionais.

A atitude dos governos ricos vem em um péssimo momento para nossos índices industriais. Ano passado, a indústria brasileira caiu 0,8% em relação a 2011.

Em 2004, a indústria de transformação representava 19,2% do PIB.

Em 2002 foi para 13,3%. Proporcionalmente, voltamos aos anos 50.

Em fevereiro, o IBGE registrou queda em 11 dos 14 setores da produção industrial. A queda em relação a fevereiro do ano passado foi de 2,5%.

O PT transformou o país em um explorador de matéria prima em detrimento da indústria. Por exemplo, uma tonelada de exportações brasileiras para a China, nosso principal comprador, vale cerca de US$ 200. Uma tonelada de exportações chinesas para o Brasil vale mais do que US$ 2 mil.

Além de tudo isso, a queixa junto à OMC ocorre quando o Brasil disputa o comando da entidade por meio do embaixador Roberto Azevedo.

Nosso principal concorrente para dirigir a OMC, o México, usa como bandeira de campanha o fato de o Brasil ser um país fechado, pouco amigo ao comércio internacional.

O Democratas sempre condenou o aumento de IPI para os produtos estrangeiros e as medidas que fecham nossa economia para o mundo. Em setembro de 2011, o partido chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal contra a decisão do governo.

À época, o partido argumentou que a medida, além não ajudar na indústria, prejudicaria o consumidor brasileiro. Uma das consequências imediatas da decisão do governo foi a aumento do preço do automóvel nacional nas revendedoras.

Fonte: Assessoria Democratas

Supremo prepara resposta categórica e coletiva contra proposta da Câmara




Decano da Corte, ministro Celso de Mello será porta-voz dos colegas e fará pronunciamento nesta semana questionando os efeitos da aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça, da PEC que submete atos do tribunal ao Congresso

Ministros do Supremo Tribunal Federal articulam uma resposta categórica e institucional contra a aprovação pela Câmara da proposta de emenda constitucional que diminui o poder da Corte. O porta-voz da reação do Supremo será o decano do tribunal, ministro Celso de Mello, que fará um pronunciamento durante a semana questionando os efeitos da chamada PEC 33.

Até o momento, os ministros deram respostas separadas e desarticuladas contra a aprovação da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que dá aos parlamentares a prerrogativa de rever decisões do Supremo nos casos de ações de inconstitucionalidade e súmulas vinculantes. Com a reação enfática que pretendem dar, os ministros esperam que a proposta seja definitivamente engavetada e que a ofensiva blinde a Corte de novas investidas.

Relator do mandado de segurança contra a tramitação da PEC, o ministro Dias Toffoli ouviu de colegas a ponderação para que leve o processo o mais rápido possível a julgamento para que essa resposta pública seja dada. Na sexta-feira, o ministro estabeleceu prazo de três dias para que a Câmara dê explicações sobre a proposta.

Os ministros já deram o tom de como será a reação em declarações logo após a aprovação do projeto. Durante a semana, o ministro Gilmar Mendes afirmou que seria melhor fechar o Supremo se a proposta fosse aprovada pelo Congresso. Marco Aurélio Mello afirmou que a votação soava como retaliação. O presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, afirmou um dia depois da aprovação que a PEC fragilizaria a democracia.

Retaliações. Para além das declarações, a decisão do ministro Gilmar Mendes de congelar a tramitação, no Senado, do projeto que inibe a criação de partidos políticos também soou como retaliação ao Congresso entre parlamentares e ministros do STF. A liminar foi concedida no mesmo dia em que a CCJ da Câmara aprovou a PEC.

Gilmar Mendes avisou aos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que concedera a liminar contra a tramitação do projeto logo depois de assiná-la. Mesmo que a liminar seja derrubada, a decisão serviu de recado.

Mendes chegou a conversar pessoalmente com o presidente da Câmara sobre o assunto e discutiu a relação entre os dois Poderes. Nesta segunda, Alves deve voltar ao Supremo para uma nova conversa.

As reações dos ministros do tribunal já haviam provocado um primeiro efeito. Alves anunciou que não instalaria imediatamente a comissão especial destinada a dar seguimento à tramitação da PEC. Na opinião de ministros do STF, o Congresso já passou recibo com o recuo do presidente da Câmara.

Na quinta-feira, um dia após a decisão de Gilmar Mendes, Renan Calheiros convocou para um almoço senadores e consultores de confiança para avaliar a decisão a se tomar. Na conversa, os presentes aventaram uma série de respostas a dar ao Supremo. A mais drástica, descartada pelo presidente do Senado, era simplesmente ignorar a decisão de Gilmar Mendes. Outra era apresentar recurso ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. Venceu a posição do agravo regimental, recurso preparado pelo advogado-geral do Senado, Alberto Cascais.

Aliados dizem que Renan Calheiros tem buscado adotar um tom conciliador com a cúpula do Judiciário por motivos pessoais. Pouco antes de retomar o comando do Senado, em fevereiro, ele foi denunciado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato pelas acusações que o levaram a renunciar à Presidência da Casa em 2007. Segundo o Ministério Público, ele forjou documentos para justificar que tinha patrimônio e não precisaria recorrer a um lobista de empreiteira para arcar com as despesas pessoais.

Na opinião de um senador da confiança de Renan, o presidente do Senado deu declarações na quinta-feira no limite do que podia - quando classificou a decisão de Gilmar Mendes como uma "invasão" no Legislativo. A pressão por responder ao Supremo, dizem parlamentares, tem sido maior entre os deputados.


As críticas de parlamentares à atuação do Judiciário e do Ministério Público são recorrentes. Recentemente, dois integrantes da base do governo estiveram no Supremo e levaram as reclamações a ministros da Corte.

O inconformismo se volta especialmente contra julgamentos da Justiça Eleitoral, contra ações que consideram políticas do Ministério Público e contra decisões do Supremo em temas controversos, como casamento homossexual e aborto de fetos anencefálicos. Em alguns julgamentos recentes, os ministros do Supremo fizeram um mea culpa. Foi o caso, por exemplo, da decisão do ministro Luiz Fux de impedir a votação, no Congresso, dos vetos à nova distribuição de royalties do petróleo. Ministros admitiram ser um erro o tribunal, por meio de liminares, interferir na pauta do Congresso.

Mas esses ministros lembraram aos parlamentares que cabe a eles mudar a legislação para coibir eventuais abusos. Para isso, não precisam atacar poderes do Supremo ou esvaziar os poderes de investigação do Ministério Público.

Fonte: Estadão.com.br



Artigo do senador Aécio Neves: Quem te viu, quem te vê



Enquanto oposição, o PT se especializou na tática do "quanto pior melhor", exercitada à exaustão contra os governos que o antecederam.


É notável a contradição entre aquela postura intransigente --e tantas vezes injusta-- e o desapreço ao debate, com resistência à crítica e ao contraditório, depois que assumiu o poder. A esse traço somou-se um viés autoritário latente.


Quem, afinal, imaginaria o PT defendendo o controle da imprensa ou o casuísmo de uma revisão legislativa para impedir a formação de novos partidos e, assim, cassar adversários diretos da futura disputa presidencial?


Quem acreditaria no patrocínio da esdrúxula tentativa de subordinação do STF aos interesses da maioria governista no Congresso? Ou que veria nomes do partido apoiando a tese de limitação do poder investigativo do Ministério Público?


Faço essa reflexão motivado pelo significado dos 30 anos da emenda Dante de Oliveira, que buscava restabelecer as eleições diretas e a democracia no país. Resgatando na memória os momentos que se seguiram à enorme frustração da derrota, constata-se que, para o PT, os interesses do partido estiveram sempre à frente do Brasil e das causas dos brasileiros.


Para quem não se lembra, recusaram-se a apoiar Tancredo Neves no Colégio Eleitoral e expulsaram do partido os parlamentares que, tocados pelo sentimento nacional, votaram com suas consciências no único caminho imediato possível para derrotar o regime de exceção.


Depois, se colocaram contra a nova Constituição e levaram ao limite da deslealdade uma oposição ofensiva contra aquele que é hoje um dos mais prestigiados aliados do governo, o ex-presidente José Sarney.


Faltaram à convocação de Itamar Franco em um momento delicado da vida nacional, após o impeachment de Collor.


No período FHC, opuseram-se a tudo o que era importante ao país --o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o tripé da política macroeconômica. Até os primeiros programas de transferência de renda foram criticados como esmolas para aliciar os mais pobres.


Vê-se hoje que o discurso do partido durante anos não refletia suas convicções. Afinal, ao terem a oportunidade de mudar o que combatiam, aliaram-se aos adversários de antes, mantiveram intacta a política econômica herdada, adensaram os programas sociais que criticavam e agora realizam as privatizações que antes denunciavam.


Quem não entende as contradições entre o PT de ontem e o de hoje busca a coerência do partido no lugar errado.


O PT faltou ao Brasil em vários momentos da nossa história. Tem defendido causas que não atendem aos interesses do país. Mas uma coisa é preciso reconhecer: o PT nunca faltou ao PT.

Fonte: Folha de S. Paulo



domingo, 28 de abril de 2013

Aleluia: "Terminal da Petrobras é obra irregular"





O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, denuncia que a construção do Terminal de Regaseificação da Petrobras, nas proximidades da Ilha dos Frades, é uma obra irregular em território do município, que está sendo tocada à revelia da Prefeitura de Salvador. 

Sem alvará para a construção, a companhia de petróleo vem descumprindo os autos de infração e interdição da obra lavrados pela Sucom. A desobediência da Petrobras se ampara em liminar conseguida na Justiça, em que alega estar construindo no mar, fora da alçada municipal.

“De forma arrogante e prepotente, a Petrobras quer instituir a ‘baía de ninguém’, como se fosse possível admitir que a Baía de Todos os Santos fosse ‘terra de ninguém’", reclama Aleluia. 

Segundo ele, a Prefeitura está atuando junto ao Poder Judiciário para reverter a "escandalosa liminar, que representa uma inominada agressão a Salvador, à Baía de Todos os Santos e ao estado da Bahia”.

Para Aleluia, a soberba da Petrobras no caso passou do limite. "Chegou ao ponto de um representante da Prefeitura ser barrado na portaria da sede da empresa petrolífera, quando participaria de reunião para tratar do assunto", diz.

O secretário informa que o Terminal de Regaseificação da Petrobras está gerando uma série de impactos socioambientais na região sem nenhuma contrapartida da empresa, prejudicando diretamente pessoas e meio ambiente. 

"Sem licença, o terminal está sendo feito sem nenhum estudo conhecido de impacto ambiental e social. A obra está sob embargo da Prefeitura e também do Iphan, que desautorizou a construção. A Petrobras deveria ter pensado mais em respeitar as legislações existentes e nos efeitos danosos de seu terminal, antes de judicializar a questão", critica Aleluia.

Fonte: ASCOM SEMUT

sábado, 27 de abril de 2013

Plano inclinado Gonçalves vai ser reformado




Desativado há dois anos e dois meses, o Plano Inclinado Gonçalves será completamente reformado pela Prefeitura de Salvador ainda este ano. Na manhã desta sexta-feira (26), o prefeito ACM Neto, acompanhado por secretários, comerciantes e pelo deputado federal Jutahy Júnior, assinou a ordem de serviço para as obras de contenção de encostas (com revestimento vegetal e concreto), estabilização do antigo prédio do 18º Batalhão da Polícia Militar e recuperação total do Plano Inclinado. No total, serão investidos R$ 2,5 milhões nas obras, que começam na próxima segunda-feira (29), de acordo com informações do secretário Paulo Fontana (Infraestrutura. Habitação e Defesa Civil).
Em seu discurso, ACM Neto ressaltou a importância da reativação do equipamento. “Uma cidade que recebe tantos turistas como Salvador tem de preservar a sua história. E o Plano Inclinado Gonçalves, que está encravado no centro histórico, faz parte da vida de Salvador”, disse o prefeito. Antes do fechamento, o plano transportava cerca de 10 mil pessoas por dia.
Presente à assinatura da ordem de serviço, o presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav-Bahia), Pedro Galvão, disse que a decisão da Prefeitura de devolver o Plano Inclinado Gonçalves à população vai incrementar o turismo no centro histórico. “Com o equipamento em funcionamento, os turistas certamente terão mais um motivo para visitar o centro histórico”.
Os comerciantes também elogiaram a iniciativa. “As nossas vidas serão bem diferentes depois que a obra for concluída”, disse José Pires Oliveira, que trabalha em um estabelecimento que conserta relógios na Cidade Baixa. “Desde que oplano foi interditado por falta de segurança, há pouco mais de dois anos, o movimento na loja caiu 60%. O prefeito ACM Neto deu mais uma demonstração que está mesmo cuidando da cidade”, afirmou Mário Fernandes de Souza.
O secretário José Carlos Aleluia (Urbanismo e Transporte) disse que outros ascensores de Salvador também serão recuperados. “Temos projeto para a execução de obras em outros planos”. Ao final do seu discurso, ACM Neto disse que, até o final deste semestre, espera resolver outras duas pendências: o Plano Diretor e a orla, que estão judicializados. “A população já percebe que estamos fazendo o que prometi durante a campanha, ou seja, fazer mais com menos. Todos sabem que a prefeitura dispõe de poucos recursos, mas as obras estão acontecendo porque tenho muita disposição e projetos para devolver a alegria a todos os cidadãos”, afirmou.
A origem do Plano Inclinado Gonçalves é uma rampa aberta pelos jesuítas em 1610. Em 1874, o ascensor começou a funcionar com o nome de Guindaste dos Padres. Em 1889, passou a se chamar Isabel, em homenagem à princesa que acabou com a escravidão no Brasil. Depois, ganhou o nome definitivo em referência ao empresário Manoel Francisco Gonçalves, engenheiro e diretor de uma empresa que explorava os serviços de eletricidade, telefonia e transportes em Salvador.
Fonte: www.acmneto.com.br





quinta-feira, 25 de abril de 2013

A lama se aproxima do rei



As estripulias da ex-secretária do ex-presidente Lula, Rosemary Noronha, podem ser café pequeno para o que vem por aí. Ontem, a Polícia Federal pediu a quebra de sigilo bancário do “faz tudo” de Lula, o segurança Freud Godoy.

O pedido da PF é parte do inquérito para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema do mensalão. Configura ainda um desdobramento do depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado.

À época, o operador do mensalão afirmou com todas as letras para os procuradores que o dinheiro ilícito abasteceu as contas pessoais do ex-presidente Lula.
  
Não se sabe se Marcos Valério mente para obter algo em troca ou fala a verdade. Mas como um operador que foi chamado para conduzir as tramoias dos primeiros anos do PT no governo federal, ninguém conhece mais a verdade dos fatos do que o empresário mineiro.
Caso seja vítima de injúrias, Lula terá uma equipe competente de advogados para se defender. Conta com o criminalista e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e José Gerardo Grossi, que já advogou para o ex-presidente em questões eleitorais. Mas o ex-presidente ainda não consta entre os investigados pela PF.
A Polícia Federal tem feito seu papel. Ontem, Marcos Valério prestou novo depoimento à PF em Brasília. O operador do mensalão deixou a sede da polícia por volta das 16 horas, revelou o Estadão. Freud Godoy deve ser ouvido nos próximos dez dias.
Segundo Marcos Valério, recursos arrecadados ilegalmente pelo mensalão eram depositados na conta da empresa de segurança de Freud Godoy, e depois utilizados para custear as despesas pessoais de Lula.
De acordo com o Estado de S. Paulo, a investigação pode esbarrar em dificuldades como a ausência de arquivos bancários anteriores a 2008. Normas do Banco Central indicam a obrigação de armazenamento pelo período de cinco anos, no mínimo.
Marcos Valério entregou ao Ministério Público, em setembro do ano passado, um dos cheques de sua empresa, a SMP&B, destinado a Godoy.
De qualquer maneira, em 2005, a CPI dos Correios já descobriu repasses no valor de R$ 100 mil de empresas de Marcos Valério para Freud Godoy.
Além de Freud, a PF quer ter acesso aos dados bancários de outras 25 pessoas físicas e jurídicas que também receberam dinheiro das empresas de Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 40 anos de prisão por envolvimento no mensalão.
Ao todo, cerca de 200 pessoas e empresas foram beneficiárias pelos negócios do operador do esquema. Parte dos dados já está sendo periciada por uma equipe da Polícia Federal em Minas.
O operador do mensalão não detalhou, em setembro passado, quais seriam esses "gastos pessoais" do ex-presidente. O dinheiro teria sido para o primeiro mês de governo quando "ainda não se sabia como usar o cartão corporativo", disse Valério no depoimento ao MP.
Como "faz tudo" de Lula, Freud Godoy de fato fez muitas coisas nos últimos anos. Em 2006 foi acusado de ser o responsável pela compra de um dossiê contra políticos tucanos, como o então candidato a governador de SP, José Serra.
Quando começaram os escândalos contra o Partido dos Trabalhadores, a estratégia de seus integrantes era de desqualificar e atacar a oposição. Logo depois, a imprensa entrou na lista de ressentimentos. Mais recentemente, passaram a incluir o Ministério Público e até mesmo o Supremo Federal entre os inimigos.
Agora, a Polícia Federal será definitivamente incluída nessa lista. Rosemary Noronha, não por acaso, já foi devidamente indiciada em inquéritos da PF, acusada por falsidade ideológica, corrupção ativa e tráfico de influência.
Como Lula não tem se pronunciado sobre esses assuntos, poderá fazê-lo pela coluna mensal que terá direito na agência de Notícias do New York Times.
Fonte: Imprensa Democratas

terça-feira, 23 de abril de 2013

Núcleo feminino do Democratas debate sobre o papel da mulher na política



As mulheres Democratas  planejam trabalhar duro para incentivar uma maior participação das mulheres baianas na política do Estado. Criado recentemente pelo deputado Paulo Azi, presidente do Democratas na Bahia, o núcleo Mulher Democratas promove nesta quarta-feira, 24,  primeiro debate público sobre O Papel da Mulher na Política - Perspectivas e Desafios. O evento acontece  às 19 horas, na sede do Democratas, localizada no edifício TK Tower da avenida Antonio Carlos Magalhães, Pituba, e terá como palestrante a presidente do Democratas de Itabuna, Maria Alice.  A comissão diretiva da Mulher Democratas é presidida pela empresária Isabella Barreto, que tem como vice a também empresária Íris Azi. Na última semana o núcleo recebeu a adesão da famosa quituteira baiana, Dadá, que comandará a Comissão da Igualdade da Mulher. As interessadas em participar do debate devem obter informações através dos telefones (71) 3019 8566 / 9566 e levarem como colaboração uma lata de leite em pó que será doada para a Casa de Ajuda Social à Criança, localizada na Pituba.

Fonte: Blog do Rogério Neiva

Abra o bico, Rose




As histórias do submundo da era PT no governo federal ainda estão para ser contadas.

O impressionante rosário de falcatruas vai muito, mas muito além das 8 mil páginas do acórdão do mensalão que aponta o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu como o responsável pela "organização" e pelo "controle" do esquema ilícito de compra de apoio político do Congresso no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

A edição desta semana da revista Veja revelou a existência de uma sindicância interna do Palácio do Planalto, de 120 páginas, mantida em segredo para evitar “instabilidade institucional”, que mostra como a ex-secretária do ex-presidente Lula, Rosemary Noronha, se aproveitava da proximidade com o poder para fazer pequenas e grandes maracutaias.

Segundo a sindicância, determinada pela Casa Civil da presidência da República, Rosemary patrocinou lobbies, agendou encontros com empresários e ajudou uma quadrilha que vendia pareceres.

A ex-secretária de Lula, como é sabido, se engajava nas comitivas presidenciais sempre que a ex-primeira-dama Marisa Letícia não podia viajar. Aproveitadores de todos os tipos perceberam em Rosemary um atalho para chegar ao ex-presidente. Em troca, pagavam pequenos e grandes favores.

Enquanto isso, como chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary utilizava o automóvel oficial para assuntos pessoais, conseguia descontos vips em empresas, como a de um departamento de vendas da montadora Volkswagen, hospedagem em resorts e ingressos para shows.

Entre os favores mais cabeludos, a ex-secretária conseguiu um contrato de R$ 1,1 milhão de uma empresa do marido com o Banco do Brasil (antes, falsificou a capacidade técnica da empresa). Também emplacou uma desembargadora para o TRF da 4ª região, e nomeou dois diretores que montaram máfias dentro da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Rosemary ainda nomeou sua filha para um cargo na Anac com um salário mensal de R$ 8 mil.

Rosemary também conseguiu falsificar um diploma de curso de turismo para que seu ex-marido, José Cláudio Noronha, fosse empregado no conselho da Brasilprev. Ela ainda tentou falsificar um diploma de 2º grau para si própria.

Para completar, em 2010, Rose foi recebida quase como uma chefe de Estado na embaixada da Itália, em viagem pessoal que fez a Roma. Foi acolhida em um misterioso “quarto vermelho”.

De acordo com a revista Veja, depois do estouro dos escândalos, Rosemary se sente desprestigiada pelos colegas petistas, ameaça contar seus segredos e envolver “gente graúda”. Para o bem do Brasil, seria melhor que Rose abrisse o bico.

Mesmo sobre o político mais popular do Brasil nas últimas décadas, o próprio Lula, pairam algumas dúvidas. No começo desse mês, o Ministério Público determinou que a Polícia Federal instaurasse um inquérito para investigar as acusações do empresário Marcos Valério de que Lula teria se beneficiado do esquema do mensalão.

De acordo com Valério, Lula teria dado aval a um repasse de US$ 7 milhões por parte de uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, ao Partido dos Trabalhadores, por meio de contas bancárias no exterior.

E mesmo as andanças de Lula pelo exterior são para lá de suspeitas. No mínimo beneficiam bastante grandes empresas brasileiras potenciais doadoras de campanha para o PT.

Hoje, a Folha de S. Paulo mostra que licitações vencidas por construtoras brasileiras no exterior para execução de obras que tiveram o apoio de Lula  são investigadas por suspeita de corrupção e irregularidades.

Para que seja escrito o esperado livro das histórias obscuras do PT no governo serão necessárias mais do que as 8.405 páginas do acórdão do mensalão. E, a cada dia que passa, descobre-se que o capítulo dedicado à Rosemary terá mais importância. A leitura será longa, mas emocionante.

Fonte: Imprensa Democratas 

domingo, 21 de abril de 2013

Aleluia: “Luís Eduardo foi um dos protagonistas da modernização do Brasil”




“Jogo jogado, José”. A frase do deputado Luís Eduardo Magalhães sempre repetida ao final dos embates políticos que travaram juntos na Câmara Federal é lembrada saudosamente pelo amigo, o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, neste domingo (20), quando se completam 15 anos da morte de um parlamentar baiano que, à medida que o tempo passa, cresce em importância na história do Brasil.

“O distanciamento do objeto é indispensável à observação científica. Com a história não é diferente. E nela o tempo é a medida do distanciamento que permite a avaliação mais completa dos fatos”, observa Aleluia. Segundo ele, Luís Eduardo foi um dos protagonistas da modernização do Brasil.“Na Câmara Federal, eu fui testemunha do empenho e dedicação dele em libertar o nosso país dos grilhões do atraso”.

Aleluia destaca a luta de Luís Eduardo no Congresso Nacional pela privatização das telecomunicações, a quebra da reserva de mercado da informática e a implantação do Plano Real, que inaugurou uma nova realidade econômica no Brasil, criando novas condições de vida para o povo brasileiro.

“Se não tivesse se despedido desta vida tão precocemente, Luís Eduardo inevitavelmente seria o primeiro baiano a se eleger presidente da República. Ele era o preferido do presidente Fernando Henrique Cardoso para sua sucessão e estava preparado para o desafio. Era um dos políticos mais hábeis e sedutores do Congresso e sempre foi fiel aos compromissos assumidos, o que lhe garantia a confiança de todos, fosse da esquerda, da direita ou de centro”, diz Aleluia.

Fonte: ASCOM

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Promessômetro: o governo Dilma sem maquiagem





O Democratas, fiel ao seu papel de oposição no atual quadro político do país, lançou na tarde de ontem o “promessômetro”, instrumento que acompanhará em tempo real o cumprimento das promessas de campanha feitas pela presidente Dilma Rousseff.

Com base nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o medidor de promessas esmiúça as ações executadas por Dilma nos dois primeiros anos de governo. É mais uma ferramenta de fiscalização das ações do governo petista e de acompanhamento do gasto público.

O promessômetro está segmentado em 18 áreas, como Transporte, Educação, Segurança, Habitação, Saneamento e Meio Ambiente. A equipe do Democratas colocou todo o material num site estruturado, onde o cidadão poderá acompanhar se as promessas foram tiradas ou não do papel.  
  
Segundo os números apresentados, das 91 promessas selecionadas, 67 delas não alcançaram a meta para os primeiros dois anos de governo. Ou seja, a presidente Dilma deixou de cumprir 74% das promessas firmadas com a população brasileira.

Sem eficiência gerencial, a gestão petista é um fiasco na execução das promessas. Até junho de 2012, a presidente Dilma prometeu entregar 1.761 km de ferrovias. Porém, sua gestão só conseguiu construir até agora 227 km (12,89%).

Também foram prometidos 2.883 postos de polícia comunitária, orçados em R$ 1,6 bilhão. Porém, até o momento, nenhum centavo foi executado. Pela meta, já deveriam estar prontos 1.441 Postos, com gastos de R$ 800 milhões.

O quadro também é crítico na área das creches. Para dois anos de mandato, o investimento estimado seria de R$ 3,8 bilhões para construir 6 mil creches. Porém, foram investidos até agora apenas R$ 1,29 bilhão (33,8%).

E os exemplos de incompetência não param. Até 2014, Dilma prometeu investir 1 bilhão de reais para entregar 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), postos de saúde que prestam serviços médicos de emergência 24h. Mas, passados dois anos, foram investidos apenas 93,55 milhões de reais, correspondentes a 47 unidades.  

Praças: a promessa seria construir 800 praças do PAC em quatro anos, totalizando R$ 1,6 bilhão em investimentos. Mas, em dois anos de mandato, Dilma só investiu R$ 71,1 milhões, correspondentes à construção de 35 unidades.

Quadras esportivas: em dois anos de mandato, o investimento prometido foi de R$ 2,05 bilhões, mas o governo só aplicou R$ 510 milhões (25%).

Transporte coletivo: Dilma prometeu gastar R$ 6 bilhões no setor até o fim do mandato, em 2014. No entanto, até o fim de 2012, metade de seu governo, foi aplicado somente R$ 1 bilhão. 

A assessoria do DEM ainda fez cálculos para mostrar o desperdício de recursos públicos da atual gestão. Segundo dados do promessômetro, os gastos do governo com publicidade nos últimos dois anos somaram R$ 974 milhões. Essa cifra daria para construir 766 creches.

A Eletrobrás encerrou 2012 com resultado negativo de R$ 6,9 bilhões. De acordo com cálculos do DEM, isso daria para fazer 3.450 unidades de pronto atendimento (UPA).

O governo faz uma propaganda para inebriar a cabeça do cidadão. Estamos vendo isso com a transposição do Rio São Francisco, o trem bala, a melhoria das nossas rodovias, das Unidades de Pronto Atendimento”, disse Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara.

O promessômetro é uma forma engenhosa de se fazer oposição. O governo é ótimo em inaugurar promessas e não entregar obras”, disse o senador José Agripino, presidente nacional do Democratas.

O fortalecimento e o aprimoramento da democracia requerem uma atuação permanente da oposição. O papel do Democratas é mostrar os equívocos do caminho escolhido pelo governo eleito e elaborar um projeto alternativo para o Brasil, que abranja os interesses maiores do seu povo.

O DEM continuará cuidando dos interesses do cidadão e honrará cada eleitor brasileiro que depositou no partido sua confiança nas urnas. Pois, para o bem da saúde de todo país democrático, a existência de um governo só faz sentido com uma oposição firme e fiscalizadora.

Fonte: Assessoria Democratas