sexta-feira, 28 de junho de 2013

‘Absolutamente não’, diz secretário de Transporte sobre passe livre para estudantes



Alguns secretários municipais estão presentes na manifestação pelo passe livre que acontece nesta quinta-feira (27) em Salvador. O titular de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, disse, em entrevista ao Bahia Notícias, que “não se dialoga com mil pessoas”, em clara reclamação à falta de liderança do Movimento Passe Livre (MPL). Quando questionado sobre a possibilidade da gratuidade para todos os estudantes, Aleluia disse não ser possível. “Absolutamente não. Não se pode gastar um quarto do orçamento do Município que é de R$ 4 bilhões”, argumentou. Ainda segundo o secretário, na pauta do MPL, há pontos possíveis de acatamento e outros impossíveis.

Fonte: Bahia Notícias 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

ACM Neto segue à disposição para receber manifestantes



O prefeito ACM Neto afirmou hoje (27), em coletiva à imprensa, que continua inteiramente à disposição para receber os manifestantes que queiram debater os temas que dizem respeito ao dia a dia da cidade. Ele afirmou que não recebeu os manifestantes durante o protesto que aconteceu em frente à Prefeitura porque o movimento não conseguiu o consenso em torno da formação de uma comissão para apresentar as reivindicações junto ao gestor no Palácio Thomé de Souza. “Estou disposto a debater e analisar todos os itens da pauta”, frisou ACM Neto.

O prefeito lembrou que, antes mesmo das manifestações tomarem conta das ruas em todo o país, havia tomado a decisão de congelar a tarifa de ônibus este ano. Ele destacou ainda a implantação do programa “Domingo é meia”. O prefeito anunciou novas medidas na área do transporte público. “Estamos conectados com as preocupações demonstradas nas ruas. Já solicitei junto à Secretaria de Urbanismo e Transporte que determine a todas as empresas de ônibus que divulguem suas planilhas de custo. Todo cidadão tem direito de saber como é composta tarifa”, salientou.


O prefeito determinou a reativação do Conselho Municipal de Transportes, com a plena participação da sociedade, e afirmou que está em fase de conclusão o projeto da nova concessão do serviço de transporte. Sobre a possibilidade de reduzir o valor da tarifa de ônibus em Salvador, ele afirmou que essa medida só pode ser tomada se a União garantir mais desonerações. “Salvador não tem condições de subsidiar uma redução. Assumi a cidade com uma dívida de R$3,5 bilhões e um déficit de R$500 milhões no orçamento deste ano”.

Os porquês do desastre




Foram os fatores da maior trapalhada do século no Brasil:

Um governo prepotente e surdo às críticas.

Um governo que se move a partir do marqueteiro de campanha da presidente.

Um governo com 39 ministros, mas todos com menos poder do que o tal marqueteiro.

Um governo que não costuma ouvir nem mesmo os aliados da base de sustentação e isola o vice-presidente da República.

Um governo que se acostumou a fazer propaganda de obras antes que elas se tornem projetos, e nunca as entrega.

Um governo incapaz de perceber que o crescimento econômico obtido se deve tanto a fatores internacionais do que decisões internas; que se acha o único responsável por qualquer caso de sucesso ocorrido no Brasil.

Um governo incapaz de perceber, portanto, que os altos índices de popularidades obtidos possuem razões que fogem de seu controle.

Um governo incapaz de reconhecer que as gestões anteriores também construíram o Brasil.

Um governo que passou a confundir consumo com cidadania.

Um governo que anestesiou certos grupos, denominou-os movimentos sociais, e deixou de lado as demais parcelas organizadas e (desorganizadas) da sociedade.

Um governo com a maior base parlamentar de todos os tempos, mas incapaz de promover reformas no Estado.

Um governo que considera a oposição como inimiga e não como adversária.

Um governo controlado por um partido que jogou fora suas antigas ideias e ainda tem dificuldade de se adaptar às novas.

Um governo que quando defrontado com más-notícias culpa os mensageiros, os meios de comunicação.

Some-se a esse governo:

Uma revolta popular gigantesca e difusa. Contra tudo e todos.

Um país ressentido por tanta propaganda e péssimos serviços públicos.

A volta da inflação a corroer a renda dos mais pobres.

A estagnação do crescimento econômico.


O que faz a presidente desse governo frente a essa situação?

Propõe uma Assembleia Nacional Constituinte por meio de um plebiscito para discutir reforma política levando em conta principalmente o que diz o marqueteiro e um ex-presidente notório por ser antes de tudo um marqueteiro.

Propõe algo complexo e juridicamente controverso sem ouvir nenhum jurista ou especialista a área.

Sempre levando em conta o marketing, propõe essa Assembleia Nacional Constituinte por meio de cadeia de rádio e televisão, com a presença de governadores e prefeitos da capital, convocados a Brasília.

Tenta tirar a responsabilidade de si, jogando as soluções dos problemas para o Congresso.

O que ocorre depois?

A começar pela oposição, uma saraivada de críticas justas sobre a ilegalidade da proposta, os riscos da medida, o populismo do anúncio.  

As críticas se alastram entre os integrantes da base aliada e do próprio governo.

Juristas, analistas, engrossam o coro.

As ruas não se movem para apoiar a proposta, como sonhava o governo.


Resultado:

O governo, talvez pela primeira vez, percebe que errou.

Um recuo vexaminoso que ficará marcado como uma das maiores equívocos da história do Brasil.


A desmoralização definitiva de um governo tão obcecado em se autopromover que se esqueceu do País real. 

Fonte: Imprensa Democratas 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O papel do Democratas frente aos protestos



As análises sobre as manifestações de jovens que tomaram mais de 400 cidades do Brasil, principalmente as grandes capitais, divergem a depender dos interesses, formação e ideologia de quem as avaliou.

Com a óbvia ressalva à existência do vandalismo, há desde pessoas que consideram que o Brasil finalmente acordou após tanta corrupção e desfaçatez, até alguns que não medem palavras e chamam as pessoas nas ruas de “fascistas”.

Passaram a ofender os manifestantes, inclusive os pacíficos, principalmente após a última quinta-feira, quando não se permitiu que militantes do PT participassem de uma grande marcha em São Paulo.

Salta aos olhos a atitude oportunista e inábil do presidente do PT, Rui Falcão, ao tentar se integrar à marcha paulistana, cego sobre a evidência de que seu partido era um dos alvos dos movimentos.

A questão da rejeição aos partidos políticos é uma das poucas unanimidades dos diferentes pontos de vista sobre os acontecimentos. Até mesmo integrantes de siglas de ultraesquerda, como o PSTU e o PSOL, aos poucos, passaram a vistos com desconfiança pela maioria. Uma pesquisa do Ibope divulgada ontem pela Rede Globo registrou que mais de 80% dos participantes não se sente representado por nenhum partido.

Para o Democratas o momento então é de reflexão. A hora não é de tentar liderar, se aproveitar, mas tentar compreender o que ocorre e tentar oferecer uma alternativa à sociedade.

O Democratas tem atuado à altura dos acontecimentos? Como tem agido o partido para não ser simplesmente um simples alvo da ira das ruas?

A resposta a essas perguntas pode ser feita por meio da descrição de alguns fatos de nossa história recente:

Uma das causas da manifestação é o custo abusivo dos estádios da Copa, pagos com dinheiro público ou financiados com taxas de juros bem favoráveis. Enquanto isso, as obras de mobilidade, o chamado legado da Copa, têm sido deixadas para trás.

Praticamente desde quando foi anunciado que o Brasil seria sede da Copa, em 2007, o Democratas tem estado atento à questão. No último mês de abril, o presidente do partido, senador José Agripino, questionou diretamente o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, sobre o descaso com as obras de mobilidade Copa.

Outra causa das grandes manifestações tem sido a corrupção. A verdade é que o Democratas, como qualquer outro partido, não tem sido imune aos malfeitos. Mas mostrou à sociedade que possui uma diferença fundamental: não permite a permanência entre seus quadros dos envolvidos com irregularidades.

Essa postura intransigente já nos custou na época o único governador, José Roberto Arruda, do DF, e a saída do senador Demóstenes Torres.

Também com relação à corrupção, o Democratas, juntamente com outros partidos de oposição, como o PSDB e o PPS, entrou na Justiça contra medidas como o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que ao impor orçamentos secretos para licitações públicas, estimula a existência de grandes conchavos.
Quanto ao problema da má-administração pública, o Democratas tem sido implacável na fiscalização pelo governo. A equipe de orçamento do partido monitora diretamente todas as liberações de verbas seja de emendas, obras ou gastos pessoais de autoridades. Com os dados alimenta a imprensa sempre que há problemas administrativos ou suspeita de irregularidades.

A principal fonte dos meios de comunicação sobre os atrasos nas ações do governo, como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), é a equipe de orçamento do Democratas.

Já o Promessômetro, da liderança do partido na Câmara, monitora todos os compromissos feitos pela atual presidente Dilma Rousseff, quando candidata. Diga-se de passagem, muita pouca coisa foi cumprida.

Os parlamentares do Democratas têm agido no Congresso de acordo com os anseios da sociedade, seja na defesa da reforma política, nas denúncias dos conchavos políticos,  contrariamente o aumento da carga tributária que sufoca o cidadão ou no questionamento de um governo com 39 ministérios e incapaz de tomar medidas eficientes.

O partido também tem votado sistematicamente por mais verbas para saúde, mais verbas para a educação e por mais rigor às leis.

Defensor da democracia e da estabilidade econômica, da competitividade, os integrantes do partido jamais deixaram de mostrar que o governo errava em suas medidas para estimular a economia. Tiveram coragem de dizer que as consequências seriam a paralisia do crescimento econômico e o retrocesso nas conquistas sociais.


Enquanto o governo procurava a unanimidade e sufocar a oposição, o Democratas, no seu papel, nunca deixou de questionar, denunciar, se autoquestionar, se reciclar, e propor. Nesse sentido, sem querer se aproveitar, está sim junto com o espírito das ruas. 

sábado, 22 de junho de 2013

Cooptação do Movimento Passe Livre



O Movimento Passe Livre (MPL), curiosamente, após encontro do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula anunciou que iria se retirar das manifestações. Segundo seus representantes, a pauta do grupo foi contemplada com a redução da tarifa do transporte público na capital Paulista.

Confirmando assim, a contrariedade as demais pautas, como: PEC 37, corrupção, deficiências na saúde, educação, violência pública, inflação, infraestrutura, entre outras.
O MPL teve sua voz silenciada pela grande massa, de pautas diversas, que tomou conta das manifestações. Passe livre não é prioridade nos manifestos, a grande maiorias tem consciência que não existe almoço grátis. 

Na verdade, o MPL realizou acordo as escondidas com o PT, que como já é de costume, coopta os movimentos sociais. Mas me parece que o partido dos trabalhadores não está ouvindo as vozes que vem da rua, ou simplesmente escolhe as vozes que deseja escutar. No caso, o Movimento Passe Livre.

Escarnecido o MPL anuncia que irá retornar as manifestações. Não por concordar com as pautas, mas por perceber que sua saída deixa claro que o movimento tem preferência partidária. 


As manifestações continuam, provando assim, que o MPL não é o responsável pelas grandes manifestações e protestos que ocorrem pelo Brasil. O Brasil não é só São Paulo.

Bruno Alves
Presidente da Juventude Democratas 

ACM Neto diz que manifestações tem "nobreza e legitimidade"



O prefeito ACM Neto afirmou nesta sexta-feira (21) que a cidade amanheceu em clima de total tranquilidade, de muita paz, após as manifestações que aconteceram ontem (20). "Não houve nenhum prejuízo aos serviços públicos essenciais. A Prefeitura trabalhou ao longo da noite de ontem e toda madrugada de hoje para garantir a limpeza, na atenção aos postos de saúde - que foram bastante demandados e funcionaram muito bem -, na operação de trânsito - que também ocorreu como planejado. De modo que a primeira mensagem que trago aqui é de tranquilidade", ressaltou o prefeito.

ACM Neto reafirmou a legitimidade da manifestação. "Acho que é uma prova muito clara de que a democracia no Brasil está saudável e pulsante. Entendo que todos os políticos devem estar atentos aos recados das ruas, devem, nesse momento, refletir muito sobre as mensagens trazidas por essas manifestações. Não há dúvida que a grande maioria das pessoas vai às ruas para cumprir com seu dever cívico e colocar suas posições. A nobreza e legitimidade desse processo não pode ser maculado por um grupo muito pequeno que não está na origem das manifestações, no coração e no centro daqueles que querem demandar coisas que são legítimas. Uma minoria deve ser tratada como exceção e não pode comprometer a maioria". 

O prefeito disse que cada vez mais está convencido da decisão acertada de não permitir aumento da passagem de ônibus este ano, tomada logo após o lançamento do programa "Domingo é meia", muito antes, portanto, do início das manifestações em todo o país. ACM Neto lembrou que em outras cidades onde houve aumento as prefeituras estão voltando atrás, o que não precisou ocorrer em Salvador. No caso da capital baiana, que está há dois anos sem aumento de passagem, o prefeito frisou que não há possibilidade de redução sem que ocorra uma grande mobilização nacional por uma redução maior de tributos e taxas que incidem sobre o setor do transporte público.

"O 'Domingo é meia' trouxe um impacto direto que, se não fosse meu compromisso de não reajustar a passagem, o sindicato dos empresários do setor podia estar pressionando pelo aumento e eu não aceitei. Agora recentemente houve a negociação entre o sindicato patronal e os rodoviários, quando foi concedido um reajuste salarial à categoria de 9%. Da mesma forma, deixei claro que não permitiria que esse reajuste incidisse na tarifa. Além disso, temos a inflação do período, inflação que está sendo sentida por todos nós e é uma realidade no Brasil. Pois não permitir que a inflação fosse repassada ao valor da passagem. Hoje, sem novas desonerações, e isso precisa ser discutido no Congresso, não podemos diminuir o preço da passagem", explicou.   

ACM Neto afirmou que a Prefeitura está estudando com empenho diversas mudanças para melhorar a qualidade do transporte público na cidade. "Isso vai começar a ser feito ainda esse ano com a nova concessão do serviço. Vamos apresentar uma série de exigências a quem vier a ser o futuro concessionário, como renovação de frota, diminuição tempo deslocamento, revisão das linhas, ampliação do número de ônibus . Nossa prioridade é o transporte coletivo". 

O prefeito fez votos para que novas manifestações aconteçam em clima de paz e sem violência. Ele lembrou que também é responsabilidade do cidadão o cuidado e a preservação dos espaços públicos, e que, por isso, não ia determinar fechamento de praças ou monumentos. "O que a gente pede, na hipótese de haver outros movimentos, é que as pessoas cuidem da cidade. O espaço público pertence a todos, e não ao governo. E sei que grande maioria dos manifestantes têm essa compreensão e não concorda a nenhum tipo de dano aos espaços públicos em nossa cidade". 


O prefeito afirmou ainda que a atual gestão reduziu drasticamente os investimentos previstos para a Copa das Confederações, sobretudo na área da mobilidade. Ele admitiu ainda que Salvador não estava preparada para receber o evento.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Prefeitura vai implantar novo regulamento para táxis



Uma velha reivindicação dos taxistas será atendida pela Prefeitura de Salvador. O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, anunciou que, até o dia 30 de julho deste ano, o prefeito ACM Neto publicará o decreto municipal instituindo o novo Regulamento do Sistema de Táxis. A regulamentação vigente é de 1992 e está defasada para as necessidades da categoria.

 A boa notícia foi dada pelo secretário Aleluia durante sessão especial que tratou da situação dos taxistas, realizada na manhã desta quarta-feira (19), na Câmara Municipal. Para fazer os ajustes finais do novo regulamento, o titular da pasta de Transporte cobrou dos líderes da categoria, presentes, a formação de uma comissão. “Vamos nos reunir para discutir alguma dúvida e finalmente implantar a nova regulamentação”.

Entendendo que o táxi é um serviço público especial, Aleluia comunicou que, em curto prazo, quando pretende eliminar a mão inglesa nas vias exclusivas, a Prefeitura vai autorizar que os também chamados “carros de praça” compartilhem essas pistas com os ônibus. “Sabemos dos prejuízos que os congestionamentos causam aos taxistas e pensamos nessa solução para facilitar a circulação deles pela cidade. No entanto, por questão de segurança, só poderemos fazer isso depois da eliminação da mão inglesa nas vias exclusivas”.

O secretário lembrou que várias medidas já adotadas pela Prefeitura estão incentivando o uso do táxi na cidade. “O ordenamento do trânsito com a forte repressão ao estacionamento irregular vem desestimulando a utilização do transporte individual. Também fazemos intensa campanha para aqueles que desejam consumir bebidas alcoólicas evitarem utilizar o carro e pegarem táxis”.


Quando questionado sobre o transporte clandestino, Aleluia disse que a solução para esse problema requer o apoio da polícia. “Tenho conversado com o secretário estadual de Segurança Pública e ele vem demonstrado boa vontade em colaborar conosco. A situação no aeroporto já melhorou e estamos começando a agir na rodoviária”. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Aleluia: Interesse público prevalece na manutenção da tarifa de ônibus



“O interesse da população prevaleceu na decisão do prefeito ACM Neto de não aumentar as passagens de ônibus, em decorrência do reajuste de 9% concedido aos rodoviários”, diz o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia. Para ele, concorre também para o bem da cidade o acordo entre os empresários e trabalhadores que evitou a greve e os possíveis problemas coletivos a serem causados pela paralisação do transporte público.

“Além de cumprir a palavra de não reajustar o preço dos ônibus este ano, ACM Neto criou o ‘Domingo é Meia’, uma promessa de campanha transformada em realidade em menos de seis meses de governo”, observa Aleluia. Segundo ele, a tarifa especial que dá direito à meia passagem para quem paga em dinheiro já beneficia 350 mil pessoas em Salvador, tendo total aprovação. “Isto está sendo possível, porque estamos gastando menos com a máquina administrativa para ter mais cuidado com as pessoas”.


Dez razões para vaiar Dilma Rousseff e o PT




Em uma democracia, pode-se dizer que as vaias às autoridades são quase inevitáveis. Refletem certo descontentamento com o trabalho dos administradores, com os serviços públicos, com a qualidade de vida.

No caso dos eventos esportivos, as vaias podem significar também um protesto bem-humorado da população contra qualquer um que quiser se aproveitar da festa.

E a vaia contra a presidente da República, Dilma Rousseff, no último sábado, em Brasília, na partida entre Brasil e Japão na abertura da Copa das Confederações? Qual foi a razão?  

Cada uma das milhares de pessoas que vaiou a presidente possui suas razões em particular. Porém, motivos é que não faltam para protestar, pacificamente, contra Dilma Rousseff e, sobretudo, o seu partido, o PT.  

Abaixo, apenas uma pequena lista de motivos, entre muitos outros, pelos quais os apupos podem ser justificados:

Primeiro motivo: o governo desprezou por meses os sinais de que a inflação pode estar voltando. O resultado é que apenas a alta de preços do último ano fez 22 milhões de brasileiros voltarem para abaixo da linha da miséria.

Segundo motivo: a promessa era de que não haveria grande quantidade de recursos públicos na construção dos estádios para a Copa. Nada disso ocorreu. Apenas em Brasília foram R$ 1,5 bilhão principalmente de dinheiro do governo do DF na reconstrução do estádio. Sem falar que a maioria das obras de mobilidade urbana não será entregue no prazo correto - se ficarem prontas um dia.


Terceiro motivo: após ter como mote de campanha o discurso agressivo contra as privatizações, o governo não só privatiza, mas também utilizará o dinheiro para obter superávit primário.

Quarto motivo: prometidas para 2010, as principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento mal saíram do lugar no governo Dilma Rousseff. Ações como a transposição do rio São Francisco, a refinaria Abreu e Lima, a ferrovia Transnordestina, e muitas outras, estão melancolicamente paralisadas.

Quinto motivo: o partido de Dilma, o PT, com certeza, merece uma grande vaia ao tentar obsessivamente controlar os meios de comunicações. O objetivo oculto, como se sabe, é não deixar passar as denúncias contra o próprio governo ou mesmo contra seus próprios integrantes, vide o caso dos mensaleiros.

Sexto motivo: o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro na era Dilma é um vexame internacional. Na América do Sul, ano passado, fomos melhores apenas do que o Paraguai. Este ano iremos superar apenas a Venezuela.

Sétimo motivo: por ter abandonado o modelo macroeconômico que garantiu a estabilidade financeira do Brasil por quase duas décadas. Estamos com baixa taxa de investimento, déficit externo crescente, contas públicas deterioradas, e credibilidade abalada.

Oitavo motivo: por desprezar os verdadeiros responsáveis pela prosperidade no Brasil como os produtores do campo. Por deixar o País pouco competitivo, sem condições de competir tanto no mercado interno quanto externo.

Nono motivo: por, na verdade, nunca ter feito um combate sério contra corrupção e ter recebido de volta praticamente todos os demitidos na ilusória faxina ética de 2011.

Décimo motivo: por ignorar solenemente os principais problemas e tentar culpar a oposição pelo clima de insatisfação que cresce no Brasil.


Fonte: Assessoria Democratas

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Prefeitura faz nova proposta de reajuste para professores



A Secretaria Municipal da Educação (SMED) fez uma nova proposta de reajuste para os professores da rede municipal de ensino nesta quinta-feira (13) a APLB Sindicato. A proposta é de 2% retroativo a maio, 4,59% em outubro e 1,38% em dezembro, totalizando 7,97% de aumento.

O reajuste proposto é o mesmo que o Ministério da Educação indicou para cumprimento do piso nacional. Atendendo a reivindicação do sindicato, a SMED aplicará o percentual de reajuste para toda a categoria e manterá a diferença de remuneração dos professores com titularidades diferentes, mantendo a tabela de remuneração do magistério.


Vale ressaltar que, com o reajuste, a remuneração inicial do magistério na rede municipal será de R$3.995, se mantendo como uma das mais altas do país.

CURTINHA DO DIA: Comentário de Mário Kertész



O radialista Mário Kertész foi infeliz no seu comentário na manhã desta quinta-feira na rádio Metrópole. O ex-prefeito criticou rigorosamente o projeto de requalificação da orla apresentado pelo prefeito ACM Neto.

Em seu comentário Mário Kértesz afirmou, enquanto gestor, sempre procurou os melhores nomes para planejar as intervenções na cidade.


Perguntar não ofende: Por que o prefeito Mario Kértesz permitiu a construção de uma estrutura para sediar a Prefeitura Municipal de Salvador, tão distante da realidade do Centro Histórico da nossa cidade? 

Servidores da Transalvador aceitam proposta da Prefeitura



Os agentes de trânsito da Transalvador aceitaram a proposta de reajuste salarial da Prefeitura. O acordo firmado consta 13 itens. Entre eles, o que  fixa o valor do reajuste em 6,59% escalonado, sendo 2% retroativos a maio e o complemento em novembro deste ano. Além disso, inclui o Adicional de Incentivo a Educação no Trânsito (AIET) em 13% do vencimento base já em agosto deste ano. 

Economia está mal e culpa é do governo, acusa Agripino



A economia brasileira passa por um momento de grandes dificuldades, enfrentando inclusive uma fuga de capitais. O baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a queda na bolsa de valores são reflexos disso. E o principal responsável por tal situação é o governo federal. A avaliação é de um dos principais líderes da oposição no Congresso, o senador José Agripino (DEM-RN).
Nos últimos 24 meses, o Brasil viveu um momento de excelentes condições para um crescimento exponencial, com juros baixos, câmbio favorável e financiamentos em condições favoráveis, mas o país cresceu a menos de 1% – assinalou ele nesta quarta-feira (12).
Entre os problemas apontados pelo senador estão a estrutura administrativa do governo federal, “que é ineficiente, pesada e mastodôntica”. Ele ressaltou que “uma gestão é eficiente não quando o governante é eficiente, mas quando sua equipe é eficiente e os escalões intermediários, até lá embaixo, são formados por gente qualificada, por gente que é do ramo”.
Mas o que se vê hoje são ministros do PT, PMDB e PR [partidos da base aliada], enquanto nos escalões intermediários é tudo nomeação política sem a devida qualificação – criticou.
Também prejudica a economia, segundo o senador, o fato de que o governo é “gastador”. Exemplo disso, sublinhou, foi a criação do 39º ministério: a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Tal postura, argumentou, explica por que o país tem uma das maiores cargas tributárias do mundo.
FUGA DE CAPITAIS

Outro reflexo da má atuação do governo, de acordo com Agripino, seria a queda nas cotações da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Ao lembrar que essa bolsa está “ancorada”, basicamente, em dois papéis (Petrobras e Vale), o senador observou que ambas as empresas sofreram uma “intervenção perversa” do governo.
Repetindo uma crítica comum entre a oposição, Agripino disse que o governo fez da Petrobras um instrumento de contenção da inflação “e matou a galinha dos ovos de ouro”. Também afirmou que o Planalto impôs um nome no conselho de administração da Vale.
O mercado é sensível a isso. Os investidores estão indo embora. A culpa é do governo – protestou.

Fonte: Agência Senado