quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um negro contra as cotas





O americano Walter Williams, de 74 anos, nasceu negro e pobre. Nego ele continua sendo, mas depois de ter sido motorista de taxi e engraxate, é douto em economia e hoje se apresenta como um exemplo de homem bem sucedido. A história de vida só reforça sua convicção deque o mercado livre e não as regras impostas pelo Estado é o melhor caminho para o progresso tanto individual como coletivo.


Professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros, Williams se declara contra qualquer tipo de cota para negros, seja em universidades ou mesmo sociais. O acadêmico é um dos mais renomados e polêmicos economistas dos Estados Unidos, e divide opiniões por onde passa.


Para o professor Williams, as principais questões política, sociais e econômicas atuais deveriam ser analisadas e corrigidas levando-se em consideração que tudo é “uma questão de respeitar a propriedade privada”. Para ele o livre mercado é o melhor instrumento regulador para qualquer tipo de relação, seja humana ou mercantil.


Quanto menos intervenção do Estado em qualquer área, melhor, defende ele.


Exemplificando o que ele pensa: uma prisão indevida ou tortura, por exemplo, são atentados contra um tipo de propriedade privada: o seu corpo. A repressão e à livre associação, e assim vai.
Na mesma linha de raciocínio, Williams questiona os resultados e a eficácia das chamadas “ações afirmativas” e das cotas raciais nos Estados Unidos, dizendo que apenas servem para reforçar os estereótipos raciais e o preconceito, em vez de beneficiar a integração social.


Ele vai além. Defende a idéia de que, numa democracia verdadeira, as liberdades têm que ser respeitadas a ponto de garantir o direito de grupos com ideais moralmente questionáveis, como a Ku Klux Klan, de se reunirem, comenta o jornalista Luiz Fernando Silva Pinto, que entrevistou o professor Walter Williams na própria Universidade George Mason.


Sobre o continente africano, Williams declara friamente:


A África é um continente povoado por pessoas diferentes entre si, Os vários povos africanos estão tentando se matar uns aos outros há séculos.


Um negro contra cotas e contra as leis que proíbem a discriminação! Sua crença: individualismo, escola de qualidade, igualdade perante a lei e liberdade de expressão. Para muitos membros de movimentos raciais, Williams define ideias absurdas.


Afinal, ele está certo ou errado? O que você acha? Comente!

Fonte: www.revistaafro.com

Um comentário:

  1. Ele está certíssimo! O respeito ao indivíduo tem que ser a primeira preocupação da sociedade. O Estado tem que estar subordinado a nós, não o contrário.

    Rafael Evangelista

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