segunda-feira, 12 de julho de 2010

O BRASIL NECESSITA DE UMA CONVERGÊNCIA POLÍTICA


A Copa do Mundo chegou ao fim e apesar da derrotar percebemos que no que tange o individualismo ainda somos os melhores do mundo, contudo o excesso do individualismo prejudica o coletivo.

Durante a Copa percebemos a união em torno da seleção brasileira, assim como nos demais países. Chama-me atenção eu baiano que sou conhecedor da rivalidade entre os dois maiores clubes do estado da Bahia, o Vitória e o Bahia, testemunhar o torcedor do Vitória comemorando as facetas de Daniel Alves na seleção brasileira com orgulho por ser baiano e brasileiro. Observamos torcedores de diversos clubes unidos na torcida e no sentimento pela nossa seleção é vibrante essa emoção.

Mas a Copa acabou e com ela a divisão por clubes já voltou, é normal, hoje os torcedores do Bahia certamente vão usar Daniel Alves nas rodas de boleiros como orgulho para nação tricolor por ter disputado uma Copa do Mundo e os do Vitória irão relembrar seus nomes, como: Bebeto, Dida, Edilson, Vampeta.

No meu intimo eu fiz uma comparação e quero dividir com vocês. Comparei os clubes com os partidos políticos e a seleção brasileira com o nosso país. Deveríamos observar a Copa do Mundo além das quatro linhas.

No inicio da Copa o técnico da seleção espanhola Vicente del Bosque em entrevista coletiva foi questionado, como ele iria administrar a rivalidade entre os jogadores do Barcelona e Real Madrid. O mesmo não gostou da pergunta, mas respondeu que naquele momento estavam representando a Espanha. O final nós já conhecemos, a Espanha é o mais novo campeão do mundo.

Hoje observamos na política brasileira que a divisão partidária não vem levando em consideração as necessidades daqueles que o mesmo representa, ou seja, o povo brasileiro. Costumo dizer que a diversidade partidária é que nos garante opções, e ainda que tenhamos opções partidárias distintas todos temos o mesmo objetivo, que é o crescimento do país juntamente com o seu povo.
O Brasil necessita de uma convergência política para que avanços representativos ocorram e melhore a qualidade de vida da nossa população. Questões como Educação, Sistema de Saúde, Reforma Tributária, Reforma do Código Penal, Reforma Política entre outros. São questões que demandam de uma convergência política para que os avanços ocorram.

A “divisão partidária” deveria existir apenas em período eleitoral. Não é utopia, é uma necessidade para que o Brasil desenvolva. Parar com essa inveja do sucesso do outro e colaborar se for melhor para seu município, estado ou país. É extremamente decepcionante perceber que as eleições não terminam com a eleição do candidato, no Brasil ela é continua e ocorre a todo o momento. Como já disse antes: Nossa política carece de gestores com olhar inovador, pensamento diferenciado. Chega de políticos, necessitamos de estadistas.

Acredito no Brasil e no seu povo e tenho certeza que esse povo heróico o brado e retumbante, irão transformar um sonho intenso em realidade vívida. Um país que já é gigante pela própria natureza e o teu futuro espelha essa grandeza, contudo está mal acostumado em ficar deitado eternamente em berço esplêndido, mas se sente iluminado pelo sol de um novo mundo, pois percebe que um filho teu não foge a luta, então filhos vamos nos unir pelo Brasil.

domingo, 11 de julho de 2010

NA EDUCAÇÃO, A BAHIA TAMBÉM NÃO CONSEGUE SER APROVADA.


O MEC-Ministério da Educação estabeleceu um sistema de “notas” para o ensino básico no país. É o IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Na última avaliação, realizada em 2009, Acre, Ceará e Rondônia são os únicos estados do Nordeste e Norte entre os que tiveram melhores notas. A Bahia foi reprovada.

O IDEB é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar obtidos no Censo Escolar de acordo com informações enviadas pelas próprias escolas e redes; médias de desempenho nas avaliações do INEP-Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e a Prova Brasil para os municípios.

O índice que vai de 0 a 10, foi criado em 2007. O IDEB serve tanto como diagnóstico da qualidade do ensino brasileiro, quanto como sinalizador para as políticas de distribuição de recursos financeiros, tecnológicos e pedagógicos do MEC.

Se uma rede escolar, obtiver uma nota muito ruim, ela terá prioridade de recursos. Dos 5404 municípios brasileiros avaliados em 2009, 84,9% atingiram as metas estabelecidas.

A Bahia entretanto não alcançou nenhuma das meta nacional do IDEB, nas séries iniciais, finais e no ensino médio.

O pior resultado da avaliação do IDEB também cabe à Bahia: o município de Apuarema, no sul do estado, teve média 0,5 – a mais baixa entre os 5404 municípios.

Além disso, a Bahia contribui com seis entre os dez municípios brasileiros com as piores notas nas séries iniciais do ensino fundamental: Pedro Alexandre, Nilo Peçanha, Manoel Vitorino, Dario Meira e Pilão Arcado.

Já na lista das 10 melhores notas do país, não aparece nenhum município baiano.

Estamos cansados de saber que a Educação é o primeiro passo para se resolver incontáveis outros problemas sociais e para garantir no futuro conquistas realizadas agora.

Tanto é assim que até 2021, o governo espera que os níveis fundamental e médio atinjam a nota 6, média da educação nos países membros da OCDE-Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, que participam do PISA-Programa Internacional de Avaliação de Alunos.

São países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Suécia, Finlândia, Coréia do Sul, Japão, Uruguai, México e Rússia, dentre outros.

Ou seja, enquanto o governo federal segue no caminho certo da educação, buscando qualificar os ensinos fundamental e médio, o atual governo estadual segue na contramão.

Esquecendo o futuro, abandonando as estruturas físicas do ensino, deixando de qualificar e valorizar a carreira dos professores e permitindo assim -além dos resultados medíocres obtidos em qualquer avaliação- uma evasão altíssima de alunos. Enquanto através de sua farta propaganda mostra tanto orgulho com os números inflados do TOPA, que é um programa de inclusão social do governo federal de grande importância para a cidadania, o governo estadual esquece a educações fundamental, média e profissionalizante, que formam o futuro.

Não podemos perder ano após ano, em nenhum setor do desenvolvimento, porém a educação é prioritária.

Precisamos qualificar nossos jovens, adequar os currículos à realidade do mercado de trabalho e acima de tudo valorizar o professor.

Sem bons mestres não existirão bons alunos.

Ver a Bahia como um dos estados em que se pratica a pior educação no Brasil, é triste. Precisamos reverter este quadro com urgência.

Precisamos levar a Bahia de volta aos primeiros lugares em educação, seguindo exemplos como do próprio Anísio Teixeira, baiano que ainda hoje é referência no tema. Isto, mais que uma meta de governo, é um compromisso moral que temos com a nossa terra.

Artigo publicado no Blog do Geddel: http://www.blogdogeddel.com.br

sábado, 10 de julho de 2010

SOUTO: COM O FIM DA PROPAGANDA, ACABOU O GOVERNO.


"Alguns dias depois da suspensão da propaganda governamental, por determinação da Lei Eleitoral, a sensação é de que, com o fim da propaganda, acabou o atual governo”, afirma o candidato democrata ao governo da Bahia, Paulo Souto, que se encontra nesta quinta-feira (08) em Xique-Xique, acompanhado pelos postulantes ao Senado, José Ronaldo, e à Câmara Federal, Antonio Imbassahy.

As informações são da assessoria de imprensa de Paulo Souto
Matéria completa: www.acmneto.com.br