É
impressionante a capacidade que o Partido dos Trabalhadores tem de promover a
política do “quanto pior, melhor” e manter uma desfaçatez sem tamanho de que o
problema não é com ele e que não está nem ai para as necessidades da cidade ou
da administração. Fiquei chocado com as declarações de que o PT na Câmara
Municipal de Salvador vai votar contra a reforma tributária, porque ela é
proposta pelo prefeito Democrata, simplesmente por birra política. No mínimo,
falta maturidade.
Quer
dizer, não é porque o projeto seja ruim – mesmo porque, pode ser aprimorado por
emendas dos edis – ou até mesmo, a depender do ponto de vista que o observe,
seja prejudicial à população. Mas o PT vai votar contra a reforma tributária
pura e simplesmente porque o partido faz oposição a atual administração. E que
a cidade se dane!
Que
tipo de política é essa em que os interesses maiores da sociedade são postos de
lado para, pura e simplesmente, votar contra um projeto só por ser oposição? Ou
seja, é a política do “quanto pior, melhor”. Mas isso já era de se esperar.
Esse partido sempre agiu assim. E é só lembrarmos do episódio emblemático da
atração da primeira montadora de automóveis para a Bahia, o primeiro, inclusive
do Nordeste, quanto o PT foi contra.
Mas o
que mais me espanta é que um candidato derrotado é quem está, pelo que se
anuncia pela imprensa, orquestrando essa reação. E, de novo, levando o PT ao
erro. E o povo? Onde fica nisso tudo? E a indignação é tamanha que os próprios
correligionários do PT é que estão se rebelando contra a orientação das ditas
“lideranças” partidárias.
Uma
vergonha, um absurdo e uma ação que atenta contra os interesses comuns. Mas
democracia também é isso. Até quando vamos ter que conviver com essas ações
mesquinhas e que só apequenam a política? Por isso, talvez, é que a confiança
do brasileiro nos políticos decai cada vez mais.
Enfim,
vamos ver o que vai prevalecer na votação da reforma tributária – sem avaliar o
mérito da questão: o bom senso e os interesses maiores da cidade e da sociedade
ou a mesquinhez e a pequenez político-partidária do “quanto pior, melhor”.
Fonte: Assessoria Democratas
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