segunda-feira, 27 de maio de 2013

A política do “quanto pior, melhor”





É impressionante a capacidade que o Partido dos Trabalhadores tem de promover a política do “quanto pior, melhor” e manter uma desfaçatez sem tamanho de que o problema não é com ele e que não está nem ai para as necessidades da cidade ou da administração. Fiquei chocado com as declarações de que o PT na Câmara Municipal de Salvador vai votar contra a reforma tributária, porque ela é proposta pelo prefeito Democrata, simplesmente por birra política. No mínimo, falta maturidade.

Quer dizer, não é porque o projeto seja ruim – mesmo porque, pode ser aprimorado por emendas dos edis – ou até mesmo, a depender do ponto de vista que o observe, seja prejudicial à população. Mas o PT vai votar contra a reforma tributária pura e simplesmente porque o partido faz oposição a atual administração. E que a cidade se dane!

Que tipo de política é essa em que os interesses maiores da sociedade são postos de lado para, pura e simplesmente, votar contra um projeto só por ser oposição? Ou seja, é a política do “quanto pior, melhor”. Mas isso já era de se esperar. Esse partido sempre agiu assim. E é só lembrarmos do episódio emblemático da atração da primeira montadora de automóveis para a Bahia, o primeiro, inclusive do Nordeste, quanto o PT foi contra.

Mas o que mais me espanta é que um candidato derrotado é quem está, pelo que se anuncia pela imprensa, orquestrando essa reação. E, de novo, levando o PT ao erro. E o povo? Onde fica nisso tudo? E a indignação é tamanha que os próprios correligionários do PT é que estão se rebelando contra a orientação das ditas “lideranças” partidárias.

Uma vergonha, um absurdo e uma ação que atenta contra os interesses comuns. Mas democracia também é isso. Até quando vamos ter que conviver com essas ações mesquinhas e que só apequenam a política? Por isso, talvez, é que a confiança do brasileiro nos políticos decai cada vez mais.

Enfim, vamos ver o que vai prevalecer na votação da reforma tributária – sem avaliar o mérito da questão: o bom senso e os interesses maiores da cidade e da sociedade ou a mesquinhez e a pequenez político-partidária do “quanto pior, melhor”.

Fonte: Assessoria Democratas

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