Sindicalistas radicalizam e podem comprometer pagamento da folha

Os sindicalistas que estão intimidando os servidores para ter adesão ao movimento grevista radicalizaram na manhã desta quinta-feira (13) em frente às repartições públicas municipais. Eles tentam a todo custo impedir o acesso dos trabalhadores à Secretaria de Gestão (Semge) e podem comprometer o fechamento da folha de pagamento do funcionalismo público municipal. Além disso, um grupo de sindicalistas tenta impedir o acesso ao prédio a Sucop, no Dique do Tororó, dificultando a realização de concorrência para ampliar a Operação Tapa-Buraco.

Grupos pequenos de sindicalistas também impedem acesso de servidores que querem trabalhar às secretarias de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil, e da Saúde e Fundação Mario Leal Ferreira. E mais: sindicalistas estão melando portões de graxa para sujar os servidores que foram trabalhar porque a adesão à greve é mínima. Houve ainda registros de agressões físicas por parte de sindicalistas.

Proposta - A Prefeitura já ofereceu tudo que podiam em termos de percentual de reajuste salarial. A nova proposta feita ontem (12), é de um aumento de 6,59%, sendo 2% retroativos a maio e o restante a partir de novembro. O percentual está acima da inflação do período e é maior do que a proposta oferecida pelo governo baiano ao funcionalismo estadual.

Ao magistério, a proposta é manter o piso nacional dos professores reajustando o salário em 7,97% escalonado, sendo 2% retroativos a maio e o complemento em dezembro deste ano. "A Prefeitura chegou ao limite em termos de percentual de reajuste. Por conta das nossas restrições, não podemos oferecer mais que isso. Mas vamos continuar dialogando sobre as outras pautas e discutindo a valorização permanente dos servidores públicos", afirmou o secretário da Gestão, Alexandre Pauperio.

O secretário tem recorrido à polícia e à Guarda Municipal para tentar garantir que os servidores tenham acesso às repartições públicas da Prefeitura. "A maioria dos servidores têm responsabilidade com a cidade e querem trabalhar, porque querem somar esforços para realizar as transformações que a cidade tanto precisa"