Líderes dos PMs grevistas da Bahia se rendem e manifestantes desocupam Assembleia Legislativa. Marcos Prisco deixou a Casa pela porta dos fundos.
Gravações telefônicas divulgadas ontem pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, sugerem que o líder da greve da PM baiana, o ex-policial Marco Prisco, incentivou atos de vandalismo no Estado.
Numa escuta que segundo o telejornal foi autorizada pela Justiça, um interlocutor de Prisco identificado como David Salomão diz que vai "queimar viatura" e "duas carretas" na rodovia Rio-Bahia.
O líder da greve responde: "fecha a BR aí meu irmão, fecha a BR".
Em outra gravação um bombeiro do Rio fala em inviabilizar tanto o Carnaval baiano quanto o fluminense --ele foi preso hoje.
A greve de policiais militares na Bahia já dura mais de uma semana. Forças de segurança federais foram enviadas ao Estado para garantir a ordem.
O número de homicídios registrados na região metropolitana de Salvador já chega a 135desde o início da paralisação.
Os PMs grevistas ocupam o prédio da Assembleia Legislativa do Estado. Por volta das 20h desta quarta-feira, um grupo de 50 manifestantes, entre grevistas e apoiadores da paralisação da PM baiana, avançou em direção a uma barreira formada por soldados do Exército, numa tentativa de ficar na parte externa do prédio onde estão outros grevistas.
Dois dos líderes da greve com a prisão decretada já foram detidos. O último foi o sargento Elias Alves, preso por policiais federais na tarde de ontem.
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