segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Aleluia e a resistência à tentativa do PT em amordaçar a mídia




No primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva, petistas tentaram amordaçar a mídia, através de um tal 'conselho federal de jornalismo', que seria operado pelos pelegos da CUT. O então líder do PFL, deputado José Carlos Aleluia (BA), comandou a reação no Congreso Nacional, intimidando a cruzada intolerante de Lula e seus aliados.

O projeto foi recolhido pelo Palácio do Planalto, onde, não por coincidência, foi gestado o mensalão, em plena Casa Civil, o maior dos escândalos de corrupção sob Lula, à frente José Dirceu, o chefe da quadrilha, segundo o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.

Dirceu e outros 39 mensaleiros silenciaram sobre o mandante, embora a nação inteira soubesse quem era o Ali Babá. A própria Justiça encarregou-se de isentar de culpa o chefe da bandalheira, operando há poucos metros da Casa Civil.

A tentativa de calar a mídia tinha tudo a ver. Lula e o PT subiram a rampa do Palácio do Planalto sem um projeto para o país. Diga-se por respeito à verdade que tiveram o cuidado de preservar a política econômica, estabelecida nos governos Itamar Franco e FHC, que estabilizou a moeda, controlou a inflação... E ainda produziu a Lei de Responsabilidade Fiscal, com os efeitos positivos que ainda hoje, apesar de Lula e Dilma, trouxe ao país.

O conselho federal de jornalismo tinha o propósito de impedir que a mídia passasse ao público a roubalheira que assolou o governo Lula e continua impávida no governo Dilma.

Os principais auxiliares de Lula caíram sob denúncias de corrupção. Dirceu, Palocci e Gushiken eram ícones do petismo. A elite que subira a rampa do Palácio do Planalto com um objetivo claro: assaltar os cofres públicos. Estatais, administração direta e os fundos de pensão eram e continuam sendo os alvos. Haja vista o que ocorre no governo Dilma. Pelo menos sete ministros caíram por suspeita de corrupção e, pelo menos, outros três continuam frequentando as reuniões da presidente, mesmo com todos os indícios e evidências de falcatruas.

A grande frustração do PT é ver que a Argentina, o Equador, a Venezuela avançaram no controle da mídia, seguindo os exemplos de suas referências Cuba, Irã e similares.

O Congresso Nacional controlado no início do governo Lula, através do mensalão, hoje agacha-se em troca de cargos e liberação de emendas. É o mensalão, à moda Dilma.

Embora reduzida a meia dúzia de inconformados com o governo Dilma, contaminado pelo mesmo vírus da corrupção do governo Lula, a oposição no Congresso Nacional continua firme. Tem se rebelado contra as incursões do petismo contra a liberdade de imprensa.

Mas, há uma diferença fundamental entre a postura da mídia nacional e o comportamento da imprensa na Argentina, no Equador ou na Venezuela. Nesses países, o enfrentamento à intolerância é quase uma exceção. A maioria de jornais, revistas e TVs depende dos cofres e da caneta do chefe de estado de plantão. A subserviência é quase a regra.

No Brasil, há claramente uma certa "ousadia" de TVs, jornais e revistas que não fazem concessão às falcatruas cometidas pelo bando que está no poder. O que explica a queda frequente dos auxilares de Lula e Dilma, mesmo com a tentativa dos dois "capo di tutti capi" em manterem a equipe intocável. Quantas vezes Lula e Dilma exaltaram a inocência e a integridade de seus companheiros?

A resistência lá atrás pelo então líder José Carlos Aleluia e pelas revistas, jornais e TVs pelo visto não foi em vão.

O Brasil não é a Argentina, o Equador ou a Venezuela.

Fonte: www.josecarlosaleluia.com.br

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