quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vídeo mostra situação de descaso do Pelourinho


Clarindo Silva, dono de um dos restaurantes mais famosos da Bahia, o Cantina da Lua, fez um vídeo onde mostra a atual situação do Pelourinho. No registro é possível conferir a quantidade de anúncios de obras de recuperação e revitalização inacabadas. Em uma delas, uma obra de restauração e reurbanização, tem a data de início e término ainda em 2008. "Já estamos em 2011", ressalta Clarindo Silva durante a filmagem. Clique aqui para ver o vídeo divulgado no site da Rádio Metrópole.

As imagens mostram lixo acumulado e abrigo improvisado de moradores de rua, que se aproveitam de casarões abandonados para fazer de morada. Na fachada do restaurante Cantina da Lua, Silva colocou uma faixa com o seguinte dizer: "A Bahia de todos nós não pode sepultar o Pelourinho de toda a humanidade". O vídeo integra o Projeto Cultural Cantina da Lua, o qual Clarindo Silva é coordenador, e tem o objetivo de mostrar a todos a importância da preservação do Pelourinho como patrimônio histórico e cultural.

O descaso com o local, bem como o desastroso PAC das cidades históricas serão temas da edição do Jornal da Metrópole desta sexta-feira (12).

Fonte: Metrópole FM

Um comentário:

  1. O Pelourinho é um grande patrimônio histórico e cultural que deve ser preservado. Os casarões, as ruas, as igrejas e os museus retratam a história de um povo. É cultura. É importante. Vejo casarões abandonados que trazem risco para a população, tráfico de drogas seguidos de roubo, um total descaso. Também é uma questão social, mal resolvida. O Pelourinho faz parte da identidade do povo baiano, aliás vou bem mais além, da população brasileira. É a nossa história, a nossa identidade cultural. O Pelourinho é um conjunto de casarões,calçadas, ladeiras, ruas, igrejas , museus, culinárias, da mistura de raças, festas populares, da cultura de um povo, ou seja, de bens materias e não materiais que precisam ser preservados, conservados e revitalizados. Realmente não devemos sepultar o nosso Pelô, que tem esse apelido carinhoso dado pelo povo baiano.

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