segunda-feira, 29 de agosto de 2011

‘É o momento das oposições apresentarem uma candidatura única’, diz Aleluia


A oposição ao governo Jaques Wagner parece mesmo está imbuída em torno de um projeto único para a disputa as eleições municipais de 2012. Em entrevista à Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (26), o presidente do Democratas na Bahia, José Carlos Aleluia, mostrou-se totalmente disposto a caminhar junto com outros partidos para tentar vencer a disputa pela Prefeitura de Salvador.

Aleluia acredita que é possível administrar Salvador, desde que tenha experiência e saiba eleger prioridades. Para tanto admitiu que a oposição conversa em busca de um único nome. “É o momento das oposições tentarem apresentar uma candidatura única, desejável que seja no primeiro turno. Sou favorável e estou trabalhando no sentido de unir os partidos que querem algo diferente para Salvador”, disse o ex-deputado.

Quando questionado o porquê não lançar seu próprio nome como pré-candidato ou do deputado federal ACM Neto, Aleluia reafirmou o desejo de união. “O Neto é meu companheiro, do meu partido, tem o desejo, como tenho também. Mas quando se quer buscar a unidade, não se pode impor nome. Nem o PMDB, nem ninguém está impondo nada. É buscar como se pode fazer essa união e, sobretudo, qual o projeto comum para Salvador”, disse.

Erro da oposição na eleição passada

A vitória de Jaques Wagner de forma expressiva na eleição de 2010 foi, em parte, devida ao erro de estratégia da oposição. É o que admite José Carlos Aleluia, que, se coloca como um dos responsáveis pelo erro. “Tínhamos candidatos com bom potencial, que era o caso do Paulo Souto e do Geddel, mas terminamos montando chapas separadas com dificuldades estruturais e todas terminaram melancolicamente”.

Cenário Político

O ex-deputado também falou sobre a crise enfrentada pela presidente Dilma Rousseff, diante de denúncias de corrupção contra seus ministros, e opinou o que falta para a criação de uma CPI. “O cidadão não está satisfeito. Há um divórcio entre o que pensa o cidadão comum e os interesses eleitorais dos deputados. Não há políticos interessados em representar essas ideias, em representar a sociedade”, disparou.

Fonte: Metrópole FM

Ouça entrevista completa: http://tinyurl.com/3b9g39g



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