Até agora, mais de
40 universidades públicas entraram em greve por melhores salários.
O governo federal
não trata a educação pública como prioridade. Além da constante desorganização
do Ministério da Educação na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), o número de universidades públicas que aderem a greve nacional –
iniciada dia 17 de maio - só aumenta. Os grevistas pedem reajustes salariais e
melhores condições de trabalho.
Segundo o Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a adesão da
greve já conta com 44 instituições espalhadas em todo país. Segundo o órgão, o
dia 31 de março era o prazo definitivo para o governo apresentar a
reestruturação da carreira, fechado a partir de um acordo emergencial feito em
agosto de 2011. De acordo com o Andes, o movimento continua até que o governo
apresente uma proposta para ser levada às assembleias para análise da categoria.
Entre as
reivindicações dos professores está a incorporação de gratificações, acréscimo
de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de
carreira nos campi criados com o Reuni. Os professores também pedem aumento do
piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo
Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na
Constituição Federal.
Fonte: Imprensa Democratas
Nenhum comentário:
Postar um comentário