Após dizer que
controlava a CPI, Lula, segundo a reportagem, avisou a Mendes que sabia de uma
viagem do ministro do Supremo a Berlim, juntamente com o senador Demóstenes
Torres, e pago por Cachoeira. Não há outras palavras para descrever o que
ocorreu: chantagem.
O encontro teria
ocorrido dia 26 de abril no escritório de advocacia do ex-ministro da Defesa de
Lula e também ex-integrante do STF, Nelson Jobim, em Brasília. O ex-ministro
da Defesa negou que esse tenha sido o teor do encontro, que de fato ocorreu.
Antes da publicação da reportagem, Gilmar Mendes relatou o
encontro a parlamentares e outras autoridades, como o procurador-geral da
União, Roberto Gurgel.
A assessoria do ex-presidente negou a história. Porém,
questionado pela imprensa, Gilmar Mendes confirmou a investida de Lula.
Outros ministros do Supremo também teriam sido procurados
pelo ex-presidente da República, com o mesmo intuito nada Republicano. Outros
encontros estão previstos na agenda do prócere petista. No escritório de Jobim,
Lula teria criticado de maneira veemente os juízes que não estariam abaixando a
cabeça para seu plano.
Ficou, portanto, a palavra de ex-presidente da República
contra a de um ex-presidente do Supremo Tribunal Federal. No mínimo uma crise
institucional.
Fonte: Imprensa Democratas
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