quinta-feira, 24 de maio de 2012

Educação não é prioridade para governo federal




Até agora, mais de 40 universidades públicas entraram em greve por melhores salários.

O governo federal não trata a educação pública como prioridade. Além da constante desorganização do Ministério da Educação na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o número de universidades públicas que aderem a greve nacional – iniciada dia 17 de maio - só aumenta. Os grevistas pedem reajustes salariais e melhores condições de trabalho.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a adesão da greve já conta com 44 instituições espalhadas em todo país. Segundo o órgão, o dia 31 de março era o prazo definitivo para o governo apresentar a reestruturação da carreira, fechado a partir de um acordo emergencial feito em agosto de 2011. De acordo com o Andes, o movimento continua até que o governo apresente uma proposta para ser levada às assembleias para análise da categoria.

Entre as reivindicações dos professores está a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni. Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.

Fonte: Imprensa Democratas

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