quarta-feira, 3 de abril de 2013

Os fracassos de Dilma, a má-gerente




O setor de energia é a área de origem profissional da presidente Dilma Rousseff, economista de formação. Além de ex-ministra das Minas e Energia no governo Lula, a presidente foi também secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação no Rio Grande do Sul.

No segundo mandato do governo Lula, Dilma recebeu uma nova atribuição: cuidar da infraestrutura no Brasil por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O resto da história a gente já conhece. Após um esforço diuturno e até mesmo extra-legal do ex-presidente Lula, sua pupila foi eleita no pleito de 2010. Ajudou o marketing que a transformou na “gerentona” do governo.

Passada a metade do mandato de Dilma, por incrível que pareça, é na área de infraestrutura, sobretudo energia, que a presidente coleciona seus maiores fracassos.

A começar pela Eletrobrás. A empresa registrou o pior resultado de sua história do ano passado. O prejuízo foi de R$ 6,9 bilhões. Apenas no quarto trimestre de 2012, a perda foi de R$ 10,5 bilhões.

O governo pode alegar que esse prejuízo ocorreu devido à decisão política de reduzir o valor das tarifas de energia.
Mas a verdade é que a falta de planejamento colocou o sistema elétrico aos humores das chuvas. Hoje, com os reservatórios bem abaixo do previsto, usinas termoelétricas foram acionadas em todo o país.
O custo dessa operação envolvendo as termoelétricas pode chegar a R$ 6 bilhões, ameaçando o desconto anunciado.
Na Petrobras, o pior lucro em oito anos ocorrido em 2012 e o aumento do endividamento são apenas parte do problema. Raras têm sido as semanas onde novas revelações envolvendo má-administração na estatal não ocorrem.
De outubro de 2010 até hoje, a petroleira perdeu cerca de metade de seu valor de mercado. O crescente endividamento da empresa também preocupa. No final do ano passado, a dívida líquida da Petrobras cresceu 43%, chegando a R$ 147,8 bilhões. Essa cifra representa 30% do patrimônio líquido da empresa. Se chegar a 35%, a estatal pode perder o grau de investimento.
A revista Época desta semana traz mais novidade. Documentos revelam a sociedade secreta da Petrobras com um "czar do jogo" na Argentina, amigo da presidente Cristina Kirchner, o empresário Carlos Fabián.
Depois de investir bilhões e bilhões na Argentina, a Petrobras pode vender boa parte de seu patrimônio no país vizinho para o empresário a um preço 60% menor do que devia.
De acordo com a publicação, sem dinheiro em caixa, a Petrobras resolveu se desfazer de grande parte de seu patrimônio no exterior, que inclui de tudo: refinarias, poços de petróleo, equipamentos, participações em empresas, postos de combustível.
A revista Época também teve acesso a documentos internos da Petrobras que apresentam um diagnóstico sobre os negócios na África que devem ser vendidos, incluindo mapas com a localização dos poços e informações sobre seu potencial produtivo.
É o PT praticando em surdina o que acusou o governo de FH fazer: uma privatização a preço de bananas!
Uma consequência residual da política de deterioração da Petrobras tem sido o enfraquecimento do setor do etanol no Brasil. Com a gasolina sendo vendida abaixo do valor de mercado, ficou impossível para os produtores de álcool serem competitivos. Usinas têm fechado por todo o País.
De resto, o brasileiro tem experimentado o caos nas filas de espera dos aeroportos, as estradas perigosas e com péssima qualidade, obras que não saem do papel, apagão logístico e outras mazelas da área em tese da “especialidade” da presidente Dilma.
A verdade é cada vez mais perceptível: os setores nos quais a presidente Dilma interfere diretamente transformam-se em uma enorme confusão.

Fonte: Imprensa Democratas

Nenhum comentário:

Postar um comentário