segunda-feira, 6 de junho de 2011

NA ÍNTEGRA: Bruno Alves responde à crítica de Pelegrino.



Durante o seminário de formação de novas lideranças do partido Democratas, realizado nos dias 28 e 29 de Maio concede uma entrevista, e nela combati a ideia de que o DEM é um partido elitista. Eu sou negro e moro na periferia, no bairro do Pau Miúdo, e faço parte da juventude do partido. Igual a mim existem muitos outros que têm trânsito livre e voz ativa, confirmando ser o Democratas um partido de todos. Os partidos adversários, tentam dificultar o acesso da juventude Democratas a determinados segmentos populares, colocando nossa imagem como elitista, o que não é verdade.


O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino emitiu uma nota a imprensa afirmando que eu estaria sendo usado para dar uma aparência menos elitista ao Democratas, o que não é verdade.


A interpretação de Nelson Pelegrino não me surpreende.


A priori eu não fui escolhido pelo partido, e sim escolhi o partido. Pois, no Democratas como bem disse, o presidente estadual, José Carlos Aleluia, “a liberdade de expressão é um valor supremo”.
O que me estranha é observar que para Pelegrino quando um jovem negro e da periferia busca e se destaca em um grupo político distinto ao seu ele está sendo usado, por que? Quem sou eu para não ser brilhante, belo, talentoso, fabuloso? Na verdade por que eu não seria?


Pelegrino tem que entender que não existe só um caminho para a juventude, nós somos idealistas e livres o suficiente para escolher o melhor caminho a seguir.


O partido Democratas nunca foi contra as cotas raciais, muito pelo contrário, o partido é favorável as cotas sociais onde está incluso todos independente da cor da pele, afinal de contas o Brasil é um país mestiço.


Sou liberal sim, e ao contrário de você Pelegrino sou contra o uso do assistencialismo como uma forma de manter o oprimido, sempre na posição de oprimido, porque é isso que faz o PT. Não sou contra programas como Bolsa Família, até mesmo porque o Bolsa Família vem do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, que teve como autor da emenda constitucional o senador Antônio Carlos Magalhães. Nós não podemos esquecer das demandas existentes, mas é necessário fazer com que a população tenha a oportunidade de alavancar socialmente e buscar o seu espaço.


Limite-se a rotular os seus, pois os nossos Democratas não tem rótulos e sim identidade ideológica e partidária.

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