Pesquisando com Bruno Alves
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
A incoerente e bem vinda privatização dos aeroportos
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Neto quer discutir papel da prefeitura na segurança
O deputado ACM Neto (DEM) lançou hoje (28), em coletiva à imprensa de Salvador, o projeto "A cidade pede paz", que tem como objetivo levantar propostas que serão apresentadas nas eleições de 2012 na área da segurança pública. "Como em 2008, queremos colocar novamente na pauta das eleições municipais a questão da segurança pública, só que agora com mais antecedência. Acreditamos que a prefeitura também tem que fazer a sua parte para ajudar principalmente na prevenção, mas também na repressão ao crime", disse o parlamentar. Deputado estadual pelo Espírito Santo e ex-secretário de segurança pública daquele estado, Rodney Miranda, especialista na área e que participa do projeto, também participou da coletiva, além de vários políticos, a exemplo dos deputados estaduais Luizinho Sobral (PTN), Elmar Nascimento (PR), Sandro Régis (PR), Augusto Castro (PSDB) e Paulo Azi (DEM).
O projeto, que termina na manhã do próximo sábado, dia 3, com um grande ato em favor da paz no Farol da Barra, consiste na realização de fóruns em universidades e bairros da capital, além de panfletagem em pontos estratégicos da cidade. Hoje à noite, o primeiro evento: um fórum no campus da Ucsal da Federação, a partir das 19h, com a presença do ex-secretário de Segurança do Espírito Santo, Rodney Miranda, que trabalhou duro para reduzir a criminalidade naquele estado na gestão de Paulo Hartung.
ACM Neto afirmou que uma das heranças deixadas pelo governador Jaques Wagner será o aumento da criminalidade em Salvador e toda a Bahia. Ele afirmou ainda que a prefeitura poderia ter feito muito mais para ajudar o estado na área da segurança. "Em 2008, apresentei propostas como o Observatório da Violência e a implantação de câmeras nos bairros, além do fortalecimento da guarda municipal. Muito pouco foi adotado".
No evento direcionado para a imprensa, o deputado aproveitou para convocar os soteropolitanos para participar do projeto. "Esperamos contar com a adesão da população nesse movimento que é em defesa da vida. Não é partidário". Segundo Neto os indicies alarmantes de violência em todo o estado pode e deve ser debatido abertamente com a população. "A segurança deve ser discutida com os maiores envolvidos, que é a sociedade. E se engana quem acha que a prefeitura não tem poder para administrar. Vamos discutir a papel da prefeitura no combate a violência e como podemos reverter essa situação".
Na quinta-feira, dentro do mesmo projeto, Neto participa de mais um Fórum Comunitária de Cidadania, desta vez para discutir a segurança pública, no bairro de Paripe, subúrbio ferroviário, a partir das 18h. No sábado, dia 3, o deputado comanda um ato no Farol da Barra em defesa da cultura da paz.
Fonte: www.acmneto.com.br
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Neto aposta todas as fichas em união da oposição
Durante a coletiva de lançamento do projeto "A cidade pede paz", realizada hoje (28), no escritório político de Salvador, o deputado ACM Neto (DEM) também foi questionado sobre sucessão municipal. "Apostaria todas as minhas fichas na unidade da oposição já no primeiro turno", disse, alertando que está em sintonia com os demais partidos, como PSDB, PMDB, PR, PTN, PPS, PRP, PSC e PRB. "Acho que depois do Carnaval, lá no final de fevereiro e começo de março, nós possamos definir o nome que irá disputar a prefeitura de Salvador", sinalizou.
Diante de uma platéia formada por jornalistas, políticos e pré-candidatos de vários partidos, Neto afirmou que não adianta definir o nome agora, já que a população ainda não está voltada para as eleições do ano que vem. Ele revelou ainda que as pesquisas não serão o único critério para a escolha do candidato. "Estou a vontade para falar isso, já que estou liderando todas as pesquisas até aqui", frisou. Entre os outros critérios, as eleições de 2014 também estarão na mesa de negociação. "É preciso definir o papel de cada um nas duas próximas eleições majoritárias, sem imposições de nomes ou projetos pessoais".
O deputado lembrou que a oposição está avançando na união em várias cidades do interior, a exemplo de Irecê, Vitória da Conquista, Itabuna e Feira de Santana. "Mas não teremos êxito se não conseguirmos a união também em Salvador, o que acredito que acontecerá já no primeiro turno, algo fundamental. Se depender só do Democratas, essa aliança vai acontecer".
Estiveram presentes na coletiva, além de jornalistas de praticamente todos os veículos de comunicação de Salvador, os deputados estaduais Paulo Azi (DEM), Elmar Nascimento (PR), Sandro Régis (PR), Augusto Castro (PSDB) e Luizinho Sobral (PTN).
Fonte: www.acmneto.com.br
Sistemas de defesa e segurança em frangalhos
Estados não repassam todos os dados e número de homicídios cai
O número de homicídios no país teve uma queda de 2,1% entre 2009 e 2010, conforme revela o Anuário de Segurança Pública divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ano passado, foram contabilizados 20.974 assassinatos, 1.051 mortes a menos que em 2009. Mas os dados não podem ser comemorados. A redução dos índices é atribuída ao repasse de informações incompletas pelos governos de Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo e Amapá. Os dados fornecidos pelo governo do Rio de Janeiro também ainda não são considerados inteiramente confiáveis.
Num momento em que se fala da lei de acesso a informação, o sistema de segurança pública do país está longe de ser transparente. As estatísticas ainda são muito precárias - afirmou o sociólogo Renato Lima, secretário-geral do Fórum.
O governo de Minas Gerais só repassou ao governo federal 74% dos dados criminais disponíveis. O banco de dados do governo federal é a fonte principal de informações ao anuário elaborado pelo fórum. Mas o caso mais grave de descaso com as estatísticas sobre violência é de Santa Catarina. As informações repassadas pela administração do ex-governador Luiz Henrique (PMDB) representam apenas 31% das ocorrências registradas pelas unidades policiais do estado.
Mesmo com a subnotificação, o número de homicídios em Minas teve um crescimento de 22,6%. O aumento de homicídios foi ainda mais expressivo em Alagoas (48%) e no Rio Grande do Norte (23,9%). Rio de Janeiro e São Paulo estão na lista de estados que registraram redução de mortes violentas. No Rio o número de assassinatos caiu 16,8% entre 2009 e 2010. Em São Paulo a queda foi de 4,9%.
Para 51% dos entrevistados, Judiciário "nada ou pouco confiável"
Pesquisa divulgada pelo fórum informa que 65% dos entrevistados consideram a polícia "nada ou pouco confiável". A desconfiança se estende também aos magistrados. O estudo mostra que 51% dos entrevistados declaram que o Judiciário brasileiro é "nada ou pouco confiável". A sondagem foi feita em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. O anuário aponta ainda que o Brasil gasta em segurança pública mais até que países desenvolvidos, mas ainda assim continua com elevadas taxas de assassinatos.
"O Brasil gasta muito, mas gasta muito mal.
O Brasil gasta muito, mas gasta muito mal. Não conseguimos reduzir as taxas de violência e nem garantir direitos. O estado brasileiro não esta dando conta do recado - afirma Lima.
Plano de fronteiras patina por falta de recursos e policiais federais se revoltam
Relatório sigiloso da Defesa comprova sucateamento do setor militar no País
domingo, 27 de novembro de 2011
Desapareceram R$26,5 bilhões destinados a ONGs
Democratas denuncia Jaques Wagner ao MP por passarela inacabada
sábado, 26 de novembro de 2011
Governador da Bahia fez lobby por modal mais caro para Copa
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Em Salvador, Negromonte chora e diz ser vítima de preconceito
Pressionado por denúncias de fraudes em sua pasta, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, do PP da Bahia, chorou, na manhã de hoje, em Salvador, durante solenidade de anúncio da segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida no Estado.
Depois de receber mensagens de apoio nos discursos do presidente da Assembleia baiana, Marcelo Nilo (PDT), e do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Luiz Caetano (PT), Negromonte se emocionou ao cumprimentar Nilo em seu discurso. "Quero dizer que você é um grande amigo", disse, antes de perder a voz. "Obrigado pela solidariedade. Fique certo que eu jamais irei decepcionar os amigos, o povo da Bahia ou meus familiares".
Entenda a crise: Fraude no Ministério das Cidades encarece obra da Copa
Sobre sua permanência no cargo, Negromonte disse estar "tranquilo". "Quem me ligou foi o ministro Gilberto Carvalho (ministro da Secretaria-Geral da Presidência), dizendo que eu ficasse tranquilo, que a presidenta da República conhece todo o trâmite, que por ela não tem problema nenhum", afirma.
"Não tenho apego a cargo, não vou ficar de joelho para ninguém", diz o ministro. "Fico muito honrado de fazer este trabalho junto com a presidenta Dilma, a primeira mulher presidenta do Brasil, mas só vou ficar lá se me sentir confortável e ela também. Se eu sentir que ela não me quer, eu vou lá e entrego."
Negromonte disse ser vítima de "fogo amigo" dentro do governo e acusou a imprensa de ser preconceituosa com mulheres e nordestinos. "Identifico fogo amigo, claro que sim! Partidos da base aliada e o próprio PP nacional - não da Bahia - têm interesse no Ministério", admite. "As denúncias surgem porque o ministério é importante. A gente toma conta de diversos programas, como o Minha Casa, Minha Vida, de R$ 170 bilhões, o de saneamento básico, de R$ 50 bilhões, o de mobilidade urbana, de R$ 30 bilhões. E a gente contraria muitos interesses. Aqui e acolá tem meia dúzia de insatisfeitos na bancada, é normal".
O ministro participou, durante a manhã, de um evento no qual foi anunciada a construção de imóveis da segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida. Deputado eleito pela Bahia, Negromonte também disse ser vítima de preconceito por ser nordestino - e acusou a "imprensa do sul" de ser preconceituosa.
"As denúncias vêm de parte da imprensa, insatisfeita com o governo federal, interessada em enfraquecer a presidenta Dilma (Rousseff). É uma mulher e existe discriminação", especula. "Existe discriminação com o nordestino também. Fizeram uma ilação com a Festa do Bode (Negromonte é acusado de tráfico de influência para ajudar a financiar o evento). Se fosse a Festa da Uva ou da Maçã, certamente ninguém faria discriminação. Mas como é Festa do Bode, coisa de nordestino, e o ministro é nordestino, tome cacetada".
Investigação
Sobre a possibilidade de exonerar auxiliares, o ministro disse ter instaurado uma sindicância para "apurar eventuais irregularidades" e ter avisado a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público. "Disponibilizei toda a documentação original", afirma. "Mas não vou culpar ninguém antes de julgar. A sindicância vai apontar se houve erro e não vou passar a mão na cabeça de ninguém".
Ele, porém, disse não ver irregularidades. "É bom que se entenda que ainda não houve licitação, quem tiver desconfiança tem de ir ao Estado (Mato Grosso) procurar o governador (Sinval Barbosa, do PMDB)", diz. "O governo passado tinha feito uma proposta de BRT e ele (o governador) achou por bem mandar os técnicos analisarem melhor e quis o VLT, que é uma coisa mais moderna", lembrou. "Aí, mandou (a proposta) para Brasília, para uma decisão colegiada da Gecopa, que reúne técnicos dos Ministérios das Cidades, do Planejamento, da Fazenda, do Turismo e do Esporte. Quando ele nos procurou, propondo a alteração, eu disse: 'mudar o modal, tudo bem, mas você vai ter de batalhar para conseguir mais recursos'. E ele vai conseguir mais recursos buscando o financiamento através do seu governo".
Fonte: Último Segundo
Neto lança projeto "A cidade pede paz"
O projeto "A cidade pede paz", idealizado pelo deputado ACM Neto em parceria com a Fundação Liberdade e Cidadania do Democratas, terá início na próxima segunda-feira (28), em Salvador, com uma coletiva à imprensa, no escritório político do parlamentar, no bairro de Ondina. Na quinta-feira, dentro do mesmo projeto, Neto participa de mais um Fórum Comunitária de Cidadania, desta vez para discutir a segurança pública, no bairro de Paripe, a partir das 18h. No sábado, dia 3, o deputado comanda um ato no Farol da Barra em defesa da cultura da paz.
"Os soteropolitanos não aguentam mais tanta violência. Por isso, decidimos nos manifestar durante uma semana pregando a cultura da paz. Ao mesmo tempo, vamos discutir projetos na área da segurança e ouvir a população, que também precisa se mobilizar para pressionar o governo a investir mais na luta contra o crime e na prevenção", afirmou ACM Neto. "Esperamos contar com a adesão da população nesse movimento que é em defesa da vida. Não é uma coisa partidária", acrescentou.
Fonte: www.acmneto.com.b
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Em manifestação, Zé Celso sugere "acender rojão" em Dilma
Sinais preocupantes de crise externa no Brasil
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
‘O Brasil é hoje a versão 2.0 da Espanha de 2003’, diz economista espanhol
PIB pode ter crescimento zero no 3º trimestre, diz Barbosa
Crise esfria investimento no Brasil
SÃO PAULO - O agravamento da crise mundial já provoca um esfriamento nas decisões de investimentos das empresas no Brasil. O movimento ameaça frustrar as expectativas do governo, que trabalha para que a taxa de investimento atinja 22% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014, garantindo que o País cresça sem pressões inflacionárias.
Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) indica, contudo, que o País deve perder neste ano cerca de R$ 9 bilhões de investimentos. Com isso, a relação investimento/PIB deverá recuar para 18,2% este ano. Em 2010, foi de 18,4%. O estudo se baseou em dados do IBGE antes da revisão das contas nacionais de 2009.
Com o acirramento da crise na Europa e a valorização do dólar, houve uma freada nos planos de várias companhias de capital aberto. Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre, boa parte delas anunciou corte e adiamento de investimentos.
A cautela em relação aos investimentos apareceu nos balanços das maiores companhias do País, revela o levantamento da empresa de informações financeiras Economática. No terceiro trimestre, o investimento da Petrobrás caiu 30% ante igual período de 2010, de R$ 25,608 bilhões para R$ 17,793 bilhões. No mesmo período, a Vale desembolsou 14,5% menos. A empresa investiu R$ 5,861 bilhões entre junho e setembro deste ano, ante R$ 6,849 bilhões em 2010.
A mudança de rumo já foi captada pelo Indicador Mensal de Investimento (IMI), da FGV. Em setembro, o indicador recuou 0,9% na comparação com o segundo trimestre, já descontados os efeitos sazonais. Foi a primeira queda desde abril de 2009, quando a economia estava sob impacto da crise americana e o índice tinha recuado 8,1%.
A economista Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre e responsável pelos cálculos do IMI, explica que o investimento caiu no terceiro trimestre por causa da retração de 7,1% na importação de máquinas. O IMI, que é um indicador antecedente do investimento, leva em conta a produção de bens de capital e insumos para a construção, além da compra de máquinas no exterior.
Segundo ela, o resultado da retração do investimento no terceiro trimestre será uma taxa de investimento de 18,2% do PIB neste ano, o equivalente a R$ 733,8 bilhões. Se fosse mantida a taxa de 18,4% de 2010, o investimento chegaria a R$ 742,9 bilhões. Ela considerou um PIB de cerca de R$ 4 trilhões para 2011. "A retração poderá ser pior", diz Silvia, argumentando que o investimento é o fator mais sensível à alteração de cenário.
Mudança. Entre as 234 empresas analisadas pela Economática, excluindo Petrobrás, Vale e Eletrobrás, o investimento cresceu de R$ 21,931 bilhões, no terceiro trimestre de 2010, para R$ 28,735 bilhões, agora. "É um investimento forte, de um país que cresce", diz Fernando Exel, presidente da Economática. A questão é que esses planos foram feitos no período de vacas gordas e hoje o vento mudou.
Fonte: Estadão.com.br