“Tudo indica que o país se encontra diante de um ciclo de greves no serviço público”, alerta o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia. Para ele, as paralisações dos Correios e dos bancos, que atinge principalmente o Banco do Brasil e a Caixa, são sintomáticas. “Infelizmente, a tendência é o povo brasileiro continuar sofrendo os prejuízos diante da omissão da presidente Dilma Roussef”.
A maneira como as autoridades se comporta diante do descalabro instaurado em serviços públicos essenciais, segundo Aleluia, comprova plenamente que a sociedade está indefesa. “Os Correios são uma empresa estatal e os bancos oficiais correspondem à parcela substancial do sistema financeiro. Há formas de o governo dar provas de firmeza sem que isto signifique desrespeito a um direito fundamental dos trabalhadores", diz Aleluia.
O Superior Tribunal do Trabalho, diante do menosprezo com que os grevistas dos Correios encararam a sua intervenção mediadora de um acordo, impõe uma multa (R$40 mil diários) que, segundo Aleluia, não deve assustar um sindicato que nada em dinheiro, advindo de impostos.
Aleluia lembrou que não se contesta o direito de greve. "Contudo, a legislação reconhece a singularidade da greve nos serviços públicos já que não afeta apenas os empresários diretamente envolvidos, mas indiscriminadamente a sociedade como um todo”. Para ele, a efetivação do direito deve atender à exigência de manter os serviços públicos em parte funcionando, com vistas a prejudicar o mínimo possível a quem nada tem a ver com a disputa. “Estamos experimentando na pele as conseqüências da simbiose entre governo e sindicatos”, conclui Aleluia.
Fonte: Imprensa Democratas
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