segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PT está aflito com possível união da oposição


"Eu acho que nós estamos tendo maturidade para reconhecer que estaremos muito mais fortes unidos do que divididos. Eles (aliados do governo) estão aflitos diante da possibilidade de uma aliança da oposição". Com esta declaração, o deputado federal ACM Neto (DEM) deixou claro, em entrevista ao Grupo Metrópole, nesta segunda-feira (7), que é cada vez mais real a chance dos partidos de oposição a Jaques Wagner marcharem unidos nas eleições municipais de 2012.

Provocado por Mário Kertész a responder a declaração do presidente do PDT na Bahia de que oposição só se reúne em velório, ACM Neto disse que a frase é uma mostra da preocupação dos governistas e admitiu que a união da oposição deve acontecer não apenas em Salvador, mas nas maiores cidades da Bahia, citando Feira de Santana, Itabuna, Ilhéus e Vitória da Conquista.

O pré-candidato à prefeitura de Salvador admitiu que ser oposição não é fácil. "Principalmente num estado como a Bahia, que tem uma síndrome de governismo, de adesismo, essa hegemonia de um só partido é muito ruim para a democracia, porque ela gera, sobretudo, uma acomodação. A cidade precisa de um grande prefeito, não basta ter um prefeito que seja do mesmo partido que o governador e a presidente", ponderou.

Para Neto, quem diz que Salvador não é viável está mentindo. "Salvador pode ser viável. Não precisa está de pires na mão pedindo esmola pro governo estadual e federal. É preciso esforço para gerir suas máquinas, além de buscar capital da iniciativa privada", disse, lembrando que a Bahia vem sofrendo com a hegemonia do PT, perdendo investimentos importantes, inclusive para Pernambuco.

Mudança de partido - A possibilidade de mudar de partido foi negada pelo deputado. "Em nenhum momento foi discutida mudança partidária. Não teria nenhuma lógica estar conversando sobre isso em ano de eleição. Nesse momento não tenho nenhuma possibilidade de sair do Democratas. Isso não passa de boato", explicou.

O deputado voltou a afirmar que na caminhada pela prefeitura de Salvador, o que menos importa é a vaidade. "Os interesses pessoais precisam ser deixados de lado. Uma disputa majoritária para ser vitoriosa não pode ser apenas fruto de um desejo seu. Tem que ser fruto de projeto. Se estou conversando com outros partidos não posso me impor".

Neto também falou sobre a queda do ministro do Esporte Orlando Silva, além de outros assuntos polêmicos, como uma possível reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff, as denúncias contra o ministro do Trabalho Carlos Lupi, além do processo que está movendo contra o secretário estadual da Copa, Ney Campello (PCdoB).

Fonte: www.acmneto.com.br

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