Levantamento do Sistema de Administração financeira
do Democratas para o jornal O Globo mostrou o
tamanho do peso de um Estado gigantesco nas costas dos brasileiros.
Apenas manter a estrutura administrativa de nosso
incrível ministério de 39 pastas, o governo gasta R$ 58 bilhões ao
ano, mais do que o dobro do que é destinado ao programa Bolsa Família – R$
24,9 bilhões.
No total, o orçamento para custeio de toda a
engrenagem federal chega a RS 377,6 bilhões.
Nesse valor de R$ 377,6 bilhões
estão incluídos, por exemplo, órgãos técnicos, empresas públicas,
universidades, escolas e institutos técnicos federais.
Já o funcionalismo federal reúne quase 1 milhão de
servidores ativos e inativos. Custaram ao país, em 2012, R$ 156,8
bilhões.
O Globo fez uma comparação: a verba total destinada a
investimentos do governo federal é de R$ 110,6 bilhões. Para o
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão previstos R$ 75
bilhões em 2013. Em investimentos, aplica-se menos do que 1/3 do custo
da máquina.
Ao entregar o 39º ministério ao PSD do adesista
Gilberto Kassab, o PT apenas corroborou a fala do conselheiro do governo, o
empresário Jorge Gerdau Johanpeter, que considerou o tamanho do ministério
dilmista uma “burrice e uma irresponsabilidade”.
A título de comparação, o ex-presidente Fernando
Henrique deixou o governo, em 2002, com 24 pastas.
A situação é tão exdrúxula que hoje governo federal
precisa ocupar prédios por todo o Plano Piloto de Brasília para abrigar seus
ministérios. A Esplanada, projetada Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, possui apenas
19 edifícios.
O Ministério do Planejamento alega que as despesas
da União com a criação de novas estruturas e com a manutenção das já existentes
têm como objetivo "responder às necessidades de investimentos no
país; melhorar a qualidade dos serviços prestados à população; atender à
expansão de políticas públicas no território nacional e atender demandas da
população por novas políticas públicas".
Mas o governo tem cumprido o seu papel com essa
estrutura gigantesca?
A resposta pode estar na incapacidade do governo em
tocar obras fundamentais no país como a transposição do rio São Francisco ou a
ferrovia Norte Sul.
A resposta pode estar em matéria do próprio Globo de
domingo. Reportagem revela que 89 das 138 obras de saneamento das grandes
cidades estão paradas.
A resposta, mais dramática, pode estar nas
dificuldades até mesmo em lidar com a miséria.
Reportagem da Folha de S. Paulo de ontem
mostrou que 22,3 milhões de pessoas voltaram a entrar na linha da miséria
apenas com o último descontrole da inflação.
O Democratas defende a enxugamento
das estruturas administrativas do governo tendo em vista exatamente a
eficiência e o bem-estar da população. O governo tem feito o contrário e o
Brasil começa a pagar caro demais por isso.
Fonte: ASCOM Democratas
Nenhum comentário:
Postar um comentário