Como todo boato, ninguém sabia muito bem qual foi a origem da história de que o programa Bolsa Família iria terminar.
Mas o disse me disse resultou em
uma corrida de milhares de brasileiros às agências da Caixa Econômica Federal
no fim de semana retrasado.
O fenômeno, com certeza, carecia de investigação
séria. Mas boa parte dos integrantes do governo, em uma mistura de
precipitação, despreparo, irresponsabilidade, e ma fé passou a traçar teorias
convenientes e conspiratórias antes dos fatos.
Para relembramos:
· No
twitter, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, insinuou que a
oposição estava por trás dos boatos.
· A
presidente Dilma Rousseff taxou de “desumano e criminoso” quem fosse
responsável pelos rumores.
· Como
fiador da Polícia Federal, que investiga o caso, o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, falou em “manobra orquestrada”.
· O
ex-presidente Lula foi ainda mais incisivo. Considerou os acontecimentos obra
de “gente do mal”.
· Outro
boquirroto, o presidente do PT, Ruy Falcão, falou em “terrorismo eleitoral”.
Mas eis que uma reportagem da Folha de S.
Paulo de sábado mostrou que o erro pode ter sido cometido pela própria
Caixa Econômica Federal.
Dia 17 de maio, um dia antes dos incidentes, o
banco antecipou-se ao próprio cronograma e colocou R$ 2 bilhões na conta de
todos os beneficiários do Bolsa Família. Ao que tudo indica, a mudança provocou
a corrida às agências.
E, na semana passada, enquanto os petistas
continuavam a cantilena contra a oposição, os dirigentes da Caixa ficaram
quietos no seu canto, como se não tivessem nada a ver com a confusão.
Ainda há muita coisa a ser explicada. Por que, por
exemplo, uma empresa de telemarketing do Rio de Janeiro passou a disseminar o
boato no dia 17 de maio? Quem é o dono da empresa? Quem contratou os serviços?
Qual era o interesse?
Mas já está claro que a
difamação e a calúnia estão no DNA do Partido dos Trabalhadores. Sem nenhuma
evidência, sem qualquer indício, rapidamente acusaram a oposição de algo que
era de exclusiva responsabilidade do governo.
O mínimo que se pode exigir são os pedidos de
explicação dos dirigentes da Caixa Econômica Federal juntamente com os pedidos
de desculpas de quem tentou difamar a oposição.
Por enquanto, os dirigentes da Caixa são os
principais suspeitos de serem os terroristas do mal que orquestraram os boatos.
Fonte: Assessoria Democratas
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