quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Artigo de Bruno Alves: A violência tornou-se protagonista no governo Jaques Wagner


A Bahia que já foi cantada em verso e prosa, que sempre chamou atenção dos brasileiros e estrangeiros pela sua beleza natural, pelo Pelourinho, pelos seus escritores, pelos seus músicos, pela receptividade e pelo orgulho de ser baiano, hoje infelizmente tem perdido espaço para a violência.

O governo Jaques Wagner colocou a violência como uma das protagonistas na sua gestão, não pelo enfrentamento da mesma, mas pela falta de ações que venham frear o forte crescimento da violência em nosso estado.

Um dos principais veículos de comunicação do mundo, o jornal The New York Times, colocou em destaque o aumento da violência na Bahia, na sua publicação online do dia 30/08/11, colocando em cheque a preparação do estado para receber os jogos da copa do mundo.

Uma das conquistas do governo Jaques Wagner que não aparece na propaganda é Simões Filho, apontada pelo Mapa da Violência 2012, como cidade mais violenta do Brasil, infelizmente Simões Filho não foi exceção à regra, Porto Seguro ficou na 5ª posição, Itabuna 8ª, Lauro de Freitas 14ª, Eunápolis 15ª, fazem parte do grupo das 20 cidades mais violentas do Brasil.

Estudo realizado por organização não governamental mexicana, Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, aponta Salvador como a 22ª mais violenta do mundo, com taxa de homicídio para cada 100 mil habitantes de 56.98.

A Bahia que tinha no ano 2000 uma taxa de homicídios de 9,4 para cada 100 mil habitantes e ocupava a 23º posição entre os estados, hoje ocupa a 7º posição com 37,7 homicídios para casa 100 mil habitantes.

Se você acreditou que por causa da amizade do governador Jaques Wagner com a presidente Dilma Rousseff esse quadro iria mudar, você foi enganado. Vale lembrar que apesar do discurso de apoio aos estados e municípios, ostentados durante campanha eleitoral em 2010, nenhum centavo foi disponibilizado, em suma o que ocorreu foi um corte de R$ 1,036 bilhão. Isso é PT!

É necessário que o governador deixe a propaganda em segundo plano e comece a trabalhar as demandas do nosso estado, a Bahia não pode continuar sendo o estado do medo e da insegurança.


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