domingo, 21 de dezembro de 2008

Florestan Fernandes: Feita à revolução nas escolas o povo fará nas ruas...



Acredito na educação como principal e talvez único meio de mudança, e dissolvemento das diferenças tão impregnadas na sociedade brasileira. Assim como Anísio Teixeira: Sou contra a educação como um processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em um estado de analfabetismo e ignorância.



Anísio não via com bons olhos, os desbarato dos recursos públicos para a educação, dispensados em subversões de toda a natureza a atividade educacionais, sem nexo nem ordem, puramente paternalista ou fracamente eleitoreira.



Com isso, chegamos a conclusão que os principais afetados por essa negligência, que são os alunos de escolas públicas, não estão participando do processo democrático como deveria. Já passou da hora de sairmos desse estado de anestesia que vem tomando conta dos jovens brasileiros.



René Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental, costumava dizer: "Não basta termos bom espírito. O mais importante é aplicá-lo bem". Seguindo esse pressuposto, entende-se que é necessário um pensamento novo e democrático no que diz respeito a educação. O importante não é a esquerda ou a direita no poder, o ideal é que ambos lute pela educação. É isso que considero um estado democrático.


3 comentários:

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  2. "Quando nascem, alguns começam a comer, outros não; a seguir, alguns vão cedo para a escola, outros não; depois, alguns ficam fora da escola, outros permanecem por quatro anos, uns freqüentam-na irregularmente, ou a abandonam antes de concluir o ensino médio, ou o concluem com péssima qualidade; enquanto isso, outros ficam na escola por 20 anos, do pré-primário até o final da universidade. Dos que nasceram em berço pobre, quase nenhum vai garantir ascensão social por meio do diploma; a probabilidade é igual à de ganhar na loteria." Cristovam Buarque. CATIA, BJOS

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  3. Historicamente no Brasil, a educação não é prioridade e os investimentos destinados à mesma ainda não ocupam parcela significativa no orçamento da União, dificultando melhores condições de trabalho e a produção do conhecimento, o que compromete a construção do cidadão participativo, autêntico, autônomo, crítico, consciente de seu papel na sociedade. Estudos indicam que a repetência constitui um problema do quadro educacional brasileiro. A grande maioria da população estudantil acaba desistindo da escola, desestimulada em razão das altas taxas de repetência e pressionada por fatores socioeconômicos que obrigam muitos alunos ao trabalho precoce.No entanto, a má qualidade do ensino também pode colaborar para o fracasso escolar, resultado da não-formação inicial por parte de professores, usando uma metodologia desastrosa, desmotivada e ultrapassada. A constituição Federal (1988. p. 137) diz que: "Desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornece-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores".Para que realmente esses fins possam ser atingidos, é necessário que todos os atos normativos do sistema de ensino e toda a ação educativa da escola sejam norteados por eles, que o professor no seu fazer pedagógico, deles tenha consciência clara, já que a educação tem um papel importantíssimo na concretização da cidadania.

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