terça-feira, 4 de agosto de 2009

INSEGURANÇA, mais um problema que aflige o Pelourinho.



A insegurança no Pelourinho e todo seu entorno vem afastando cada vez mais visitantes e turistas da região, que tanto vem sofrendo com o abandono e o descaso do governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique Carneiro.


É fato que o Pelourinho não oferece a mesma segurança de anos passados, onde no governo de Antônio Carlos Magalhães chegou a ser o metro quadrado mais policiado da Bahia. O senador não foi uma unanimidade, mas seus serviços prestados a Bahia falam por se só o amor que o mesmo tinha pelo nosso estado, e o Pelourinho é um exemplo disso.


Hoje os problemas de insegurança fazem parte do cotidiano do Pelô e todo seu entorno, pequenos delitos são realizados diariamente, a cena de pessoas roubadas se repetem, as principais vitimas são todos aqueles que por algum momento são levados pela distração, seja homem ou mulher, jovem ou idoso, qualquer descuido é o suficiente para a marginalidade agir e fazerem novas vitimas. Com esse quadro se esperava que investimentos fossem feitos no intuito de melhorar o caos existente, porém o que se ver é o oposto. O número de policias nas ruas do Pelourinho só faz diminuir, durante a noite essa redução é bem mais visível o que vem transformando o Pelô em um espaço diurno, se a circulação pelo dia já não é atraente, a noite chega a ser frustrante.


Os freqüentadores do Pelourinho fazem várias queixas, e a maior delas é em relação à insegurança, mas não para por aí. Acesso alterado freqüentemente, estacionamento, assédio dos ambulantes e pedintes, limpeza, banheiros públicos, e pode acreditar o verdadeiro canil a céu aberto que virou a Praça da Sé.


Pode parecer repetitivo e enfadonho a insistência em temas voltados ao Pelourinho, porém o meu desejo e espero ser o desejo de todos, é que o Pelourinho volte a ser o “Pelô” que chamou a atenção do Brasil e do mundo, voltando a atrair o público local, turistas nacionais e estrangeiros.


A Bahia é um dos principais destinos turístico do país, ao lado do Rio de Janeiro e São Paulo, o que é um fato e uma conquista do nosso estado pelo qual o Pelourinho e o projeto de revitalização do Centro Histórico de Salvador, iniciado pelo então governador Antônio Carlos Magalhães, tem uma grande parcela de responsabilidade por esses números positivos. Porém o que mais acontece hoje com os turistas ao chegar a Salvador pelo Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães, é partir em direção ao litoral norte da Bahia, o Pelourinho até de passagem não chama mais atenção como antes, onde visitar o Pelô era um destino quase “obrigatório” de todos os turistas que visitavam nosso estado.


Espero que ações sejam tomadas e que reflitam no dia-dia dos freqüentadores, turistas e comerciantes do Pelourinho e não apenas em visitas de representantes de outras nações, como ocorreu com o presidente de Cuba Raul Castro, se é possível mudar um dia, isso me alegra, pois demonstra que para mudar essa situação basta apenas vontade e atitude política.


Em reportagem exibida pelo Correio da Bahia, um jornal baiano de grande circulação, o prefeito João Henrique afirmou que vai tomar medidas para mudar a situação da área. “Tem uma hora que eu tenho que dizer ‘chega! ’ sou responsável por essa cidade” declarou João Henrique (Correio da Bahia, 2 de agosto de 2009).


É certo que o melhor momento para dizer que é responsável pela cidade é na ocasião de posse da mesma, essa declaração tardia, no mínimo nos mostra que nossos apelos estão corretos e devemos continuar com essa fiscalização, pois apenas com palavras não se resolve essa problemática que aflige o Pelourinho, mas sim com ações que promovam a reabilitação dessa região. Espero que não sejam apenas palavras jogadas ao vento, mas sim a retomada dos olhares dos nossos governantes ao Pelô que até então vive esquecido pelos mesmos. Em relação ao nosso governador, parece continuar fazendo vista grossa para essa situação.






Queria aqui também agradecer ao Jornal Correio da Bahia pelas matérias publicadas ao longo da semana passada, e solicitar que essa “fiscalização” continue, pois só assim conseguiremos resolver esta situação.

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