domingo, 7 de junho de 2009

"O valor essencial é a felicidade. Não o poder"



Em um mundo contemporâneo e globalizado, a busca pelo “Eu” vem se tornando algo inevitável. Desde que nascemos somos trabalhados e transformados a todo o momento para tornarmos algo que a sociedade entenda como certo e facilite nossa vida em um modo geral. Tanto no meio familiar, como nas nossas relações afetivas e de trabalho.


É evidente que nossa sociedade não aprendeu ainda a conviver com as diferenças, seja ela qual for, política, racial, religiosa, até mesmo nosso estereótipo. Mas notamos que o poder por si só não gerar felicidade.


Um caso me chamou atenção, o jogador Adriano, apelidado de O Imperador, chegou a abandonar o futebol, os grandes contratos e salários, pois o mesmo não se sentia feliz na Itália, apesar de todos esses requisitos citados. Ainda frisou que se sentia melhor na favela do Rio de Janeiro descalço e empinando pipa. O que nossa coletividade não entendeu e gerou varias interpretações.


Essencial é a felicidade, o poder nos é imposto por um sistema Capitalista que valoriza o “Eu” em detrimento do outro. Antes era dito: Temos que ficar forte hoje, para sermos felizes amanhã. Hoje se diz: Temos que ficar forte hoje, para ficarmos mais forte amanhã. Ou seja, a busca constante do poder.


Em principio busco minha felicidade, o poder se vier será uma conseqüência.